Editorial Full Dentistry in Science – Edição 17

Editorial Full Dentistry in Science – Edição 17

A USP (Universidade de São Paulo) de 158º foi rebaixada no patamar de 226º na nova lista do THE (Times Higher Education), publicação anual britânica. A explicação clara para a perda em cada item avaliado seria porque o idioma português não tem leitores dentre os pesquisadores e a presença do inglês idioma universal conta pontos, de acordo com Rogério Meneghini, cienciometrista da USP. A quantidade de citações de artigos científicos por outros pesquisadores, por exemplo, cai se os trabalhos estiverem em português. Esse critério vale 30% dos pontos recebidos a cada universidade no THE. Olavo Bilac alude ao fato de que o idioma ainda precisava ser moldado. Em seus verso diz: “Língua portuguesa a última flor do Lácio, inculta e bela, és, há um tempo, esplendor e sepultura”. Exatamente este é o pensamento, porque trabalhos publicados em português não são lidos e a Capes e outros órgãos internacionais não lhe dão a devida importância. Impor essa língua as outras pessoas não é um tarefa fácil. Artigo escrito em português é sepultado como indigente.   Mas, no Brasil, a Full Dentistry ocupa hoje o papel de nossa principal referência. A interpretação mais frequente deste fenômeno aposta na ideia de seus artigos de excelência cuidadosamente selecionados que são sinais de sua maturidade. O pressuposto desta expansão se sustenta nos leitores, uma vez que eles são respeitados. A revista é elaborada para satisfazer ao público brasileiro e sua abordagem converge com o fortalecimento de artigos de autores e pesquisadores de renome internacional.   A 17ª edição da revista abre as portas do CIOSP e inaugura o quinto ano de sua existência. Visto pela perspectiva crescente da Full Dentistry coincidindo com o declínio das publicações nacionais, esta revista desfruta, no campo da Odontologia, algo que resume uma enunciação formal de princípios. Este periódico não é um aglomerado de artigos, mas um periódico de amplo fortalecimento nos interesses dos leitores por bons artigos fundamentados em novas tecnologias e procedimentos clínicos.   No início indeciso, há cinco anos, com receios de críticas e uma vida curta e desastrosa, a diretoria de forma específica ousou como padrão a pureza da verdade com todos, sejam eles os autores, relatores e leitores. O ensaio sobreviveu. Mais do que isso, os cinco anos traduzem a potência do comando de uma revista privada que não tem subsídios além das assinaturas e das propagandas.   Habituado a transpor quase naturalmente a lógica, cujo princípio normativo impede de aceitar a classificação de Qualis B4 para Full Dentistry, é em verdade o ponto de vista do papel desta revista para a classe odontológica emanados diretamente do mundo de uma injustiça entre as revistas com benefício público com aquelas do setor privado.    A editora Plena e seu Editor Científico agradecem aos seus leitores e colaboradores a gentileza em enriquecerem as publicações da Full Dentistry e desejam a todos um ano novo cheio de amor e alegrias.     Dr. Halim Nagem Filho Editor científico

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