Vol. 5 – Número 18 – 2016 Casos de laboratório Página 8 Continuando com nossos casos, agora é a vez do TPD Marcelo Stein, de Vitória – ES, contar suas aventuras de “carrão” na correria do dia a dia dos protéticos… Boa leitura! E-mail para contato: [email protected] Como andar de BMW fazendo próteses Essa pérola veio do meu amigo Marcelo Stein, que conheci através do Facebook. É um cara gente boa e espirituoso que mora em Vitória – ES, que ganha a vida fazendo PPRs. Mas não é qualquer PPR não! O Marcelo é um dos melhores que já vi! Delicadas estruturas, polidas como vidro. Mas são PPRs. E, infelizmente, sabemos que esse trabalho não é tão bem valorizado quanto outras áreas da prótese… Bom… Marcelo não ganhava muito bem nessa época. Trabalhava duro. Fazia muitas peças por mês. Prestava serviços a outros laboratórios e tinha clientela fiel. Mas mesmo Marcelo não tendo muita grana, ele sempre andava de carrão. É que a irmã dele era “bem de situação” e sempre lhe emprestava o carro pra fazer suas entregas. Um dia, um desses amigos, dono de um laboratório, ligou. Disse que precisava com urgência falar com ele e lhe passar alguns trabalhos. Marcelo nesse dia estava visitando outro cliente a pelo menos 20 km de distância do lugar, mas não podia desapontar seu amigo. Disse: — Daqui a 20 minutos estou aí! O amigo riu e respondeu: — Hahahaha duvido! Mas espero. Vinte minutos depois da conversa, Marcelo toca a campainha. O amigo arregala os olhos e ironiza: — Veio de Ferrari? Marcelo estufa o peito e diz: — Não. Vim de BMW. Marcelo tira as chaves do veículo do bolso ostentando ao irônico e boquiaberto amigo. Emendou: — Te falei pra trabalhar com PPR… Essa coisa de porcelana não dá dinheiro não! Está esperando o que para nos contar sua história? [email protected]
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