Concurso de Painéis – Prêmio Prof. Eros Petrelli

Vol. 9 – Número 34 – 2016
 
RESUMO DOS PAINÉIS – CIOS
 
Página 115-119
 
 
É com grande satisfação que o 1º Congressso Internacional Ortho Science presta homenagem a um dos maiores nomes da Ortodontia paranaense e brasileita, o professor Eros Petrelli. Ele emprestará seu nome para o concurso de painéis, que terá premiação para os melhores trabalhos.
 
Dr. Eros Petrelli, personalidade muito conhecida no meio odontológico nacional, era possuidor de um temperamento forte e posições polêmicas, que muitas vezes não eram compreendidos pelos colegas de profissão. Era um defensor instransigente da Ortodontia e da Odontologia brasileira, e sempre defendeu o controle do número e da qualidade de cursos de grasuação e de pós-graduação. O que parecia de difícil compreensão na época, tornou-se muito verdadeiro na atualidade.
 
Seu legado inclui muitas realizações nas áreas acadêmicas e associativas, destacando-se:
 
  • Docência na Universidade Federal do Paraná, onde desenvolveu sua carreira junto à Disciplina de Ortodontia. Criou em 1985 o primeiro Curso de Pós-Graduação em Ortodontia do Paraná;
  • Fundação da Associação Paranaense de Ortodontia (APRO) em 1972;
  • Secretário Geral do Conselho Federal de Odontologia. Destacou-se na área de ensino e legislação, onde contribuiu de forma decisiva na normatização dos Cursos de Especialização;
  • Criação da Associação Brasileira de Ortodontia (ABOR), em 1994, entidade que hoje representa a Ortodontia em nosso país  e agrega as Associações Estaduais.
 
 
Coordenador do Concurso de Painéis Científicos
Dr. Ivan Toshio Maruo – ABO/PR e PUCPR
 
Comissão Avaliadora
Dr. Marcos Antonio Lopes Feres – UFPR
Dr. Orlando Motohiro Tanaka – PUCPR
Dr. Roberto Hideo Shimizu – ILAPEO e UTP
Dr. Ademir Brunetto – UFPR
 
 
CASOS CLÍNICOS
 
Agenesia de incisivo lateral superior esquerdo. A terceira alternativa
Giacobbo LC, Segato AVK, Sliwinski L, Tanaka O.
A ausência congênita de dentes permanentes é relativamente comum, sendo a mais prevalente a dos incisivos laterais superiores. Tal agenesia é geralmente diagnosticada em crianças e as decisões de tratamento devem estar vinculadas ao resultado em longo prazo. As alternativas de tratamento para estes casos podem ser a manutenção ou abertura dos espaços dos incisivos laterais para reabilitação por meio de implante ou prótese, ou fechamento dos espaços com a mesioversão dos caninos. Atualmente, o implante tornou-se o tratamento mais utilizado para a substituição de dentes ausentes, porém, um grande problema relacionado ao uso de implantes é a impossibilidade de prever quando, em que grau, ou em que paciente ocorrerá mudanças não estéticas nos tecidos moles e duros em torno das coroas implantossuportadas na região anterior da maxila. Por esta razão, o plano de tratamento em pacientes jovens com abertura de espaço e colocação de implante na região de pré-molares é indicada, por se tratar de uma região não estética. O objetivo do pôster será ilustrado com um caso clínico com agenesia de incisivo superior esquerdo e tratado com ortodontia fixa com o restabelecimento de boa intercuspidação dentária.
 
Distalização de molar inferior ancorado em mini-implante
Vieira DAA, Valarelli FP, Freitas KMS, Cançado RH, Vieira CEA.
A ancoragem é de fundamental importância em um tratamento ortodôntico. Atualmente a ancoragem esquelética temporária veio para facilitar a mecânica ortodôntica e para conseguir uma boa finalização, onde antes só se conseguia através da cirurgia ortognática. Dentre esses recursos, encontra-se os mini-implantes. O presente estudo relata um caso clínico de Classe II, subdivisão direita, que foi tratado com a distalização do primeiro molar inferior esquerdo ancorado em um mini-implante instalado na região do dente 37. A paciente apresentava apinhamento anteroinferior e linha média inferior desviada 4 mm para direita. Embora houvesse indicação de extração de três pré-molares, devido às ausências dos dentes 37 e 38, optou-se pela distalização do dente 36 juntamente com a retração em massa dos dentes anteriores ancorados no mini-implante. Foram realizadas telerradiografias no início e ao término do tratamento, e foi constado que a raiz do molar inferior distalizou 1,5 mm e sua coroa 4,3 mm com ausência de movimentações dentárias indesejadas. Concluiu-se que o uso dos mini-implantes pode influir de forma significativa no tratamento da distalização de molares inferiores, facilitando a mecânica por meio de um método com mínima cooperação do paciente, custo reduzido, de simples instalação e remoção, biocompatibilidade e possibilidade da utilização de força imediatamente após a sua instalação.
 
Integração da Ortodontia e Dentística na reabilitação funcional da região anterior e posterior
Soares MGL, Fornazari IA, Bueno SM, Soares MGL, Oliveira WL, Tanaka O.
Os recursos biomecânicos da Ortodontia são ferramentas importantes para devolver a estética e a função dentária, enquanto a Dentística vem complementar a etapa final de um tratamento ortodôntico. O trabalho multidisciplinar também deve ser exercitado para a busca do sorriso harmônico, equilíbrio facial, dentário e estabilidade dos resultados obtidos. O objetivo do pôster é ilustrar um caso clínico de um paciente adulto, Classe I esquelética, Classe I dentária, com mordida cruzada posterior, abrasão significativa na face palatina de canino a canino superior, e tratado com ortodontia fixa e reabilitação funcional com Dentística Restauradora para o restabelecimento da função do sistema estomatognático. O tratamento ortodôntico foi realizado com aparelho fixo total, miniexpansor associado a elásticos verticais. Obteve-se boa intercuspidação dentária e possibilitou as condições para a restauração das abrasões nas faces palatinas dos incisivos, caninos superiores e das pontas das cúspides vestibulares dos pré-molares e 1º molar superior direito. A contenção foi realizada com aparelho removível tipo wraparound superior com batente anterior e de canino a canino inferior. Pacientes com múltiplos problemas dentários precisam de tratamento multidisciplinar para obter resultados aceitáveis. O planejamento do trabalho conjunto de duas ou mais especialidades deve ser informado ao paciente desde o início do tratamento.
 
Interrupção do hábito de sucção do polegar. O que é imprescindível?
Bueno SM, Fornazari IA, Guimarães LK, Yépez JEG, Tanaka O.
Os hábitos bucais deletérios podem apresentar prejuízos ao desenvolvimento da dentição normal e da oclusão estável. Além do diagnóstico da mordida aberta anterior, há também a possibilidade de que a sucção do polegar origine deformidades sagitais relacionadas a estreitamentos severos da maxila, bem como cruzamentos posteriores importantes. Os resultados propostos de expansão da maxila e a interrupção do hábito de sucção do polegar foram plenamente obtidos com o restabelecimento funcional da oclusão. Diante disso, sugere-se que a vontade de abandonar o hábito deve preceder a presença de qualquer aparelho impedidor e, se após a correção os fatores desencadeantes dos reflexos habituais não forem completamente eliminados, o tratamento deve ser dirigido para as causas, sempre que possível, buscar a orientação e a supervisão de um ortodontista, apoio emocional, incentivo e reforço positivo multidisciplinar. O pôster será ilustrado com um caso clínico em que o hábito de sucção do polegar foi interrompido e a posterior recidiva.
 
Intrusão de molar inferior utilizando mini-implantes como ancoragem – relato de caso clínico
Vieira CEA, Valarelli FP, Freitas KMS, Cançado RH, Vieira DAA.
O aumento no número de pacientes adultos na clínica ortodôntica faz com que o profissional se depare com más oclusões causadas pela perda de um ou mais elementos dentários. Frequentemente são observadas extrusões de dentes antagonistas impossibilitando, total ou parcialmente, a reabilitação protética da região. A utilização de dispositivos de ancoragem temporária fixa abrange diversas mecânicas. O objetivo deste trabalho é descrever um caso clínico de uma paciente adulta, com necessidade de reabilitação protética e extrusão do elemento 46, devido à perda de seu antagonista, em que foi realizada a intrusão por meio de dois mini-implantes com resultados bastante satisfatórios.
 
Terapia miofuncional para correção postural na mordida aberta anterior de um paciente em crescimento
Pompéia LE, Faltin Jr K.
Diagnóstico: Paciente do sexo masculino, 7 anos de idade, em fase de crescimento, durante o primeiro período transitório, portador de mordida aberta anterior com interposição de língua, deglutição atípica e hipotonicidade labial e mentoniana. Também constatou-se respiração bucal habitual já que o paciente foi submetido a tratamento otorrinolaringológico 2 anos antes do tratamento ortopédico miofuncional e estava em tratamento fonoaudiológico, também há 2 anos, porém, sem progresso. Na avaliação facial, notava-se incompetência dos músculos posturais cervicais, com mau posicionamento de cabeça. Tratamento: Foi instalado uma série de dispositivos miofuncionais do tipo trainer da marca Myobrace, por um período de 18 meses. A série se constitui de um primeiro aparelho, macio, com a função de corrigir hábitos e reprogramar o sistema neuromuscular, também um segundo aparelho, médio, que prossegue com a correção postural e inicia leves reposicionamentos dentários e oclusais e, por fim, um terceiro aparelho, rígido, que conclui a fase de terapia miofuncional com maiores movimentações dentárias e oclusais. Conclusão: Ao final do tratamento o paciente encontra-se em boa relação maxilomandibular, com satisfatória correção da mordida aberta anterior e correto posicionamento de língua em repouso e deglutição, bem como velamento labial em repouso. Além disso, houve correção da respiração bucal e postura cervical.
 
Transposição dental guiada ortodonticamente – relato de caso clínico
Spautz VWV, Grabowski Jr IJ, Tocolini DG, Cruz FS, Nascimento Jr R.
A reabilitação dentária de incisivos superiores avulsionados requer um planejamento multidisciplinar para maximizar os resultados. O objetivo deste trabalho foi apresentar um caso clínico, no qual a perda do incisivo central superior levou a uma reabsorção óssea acentuada na região do dente 11, dificultando a reabilitação através de implante dental. Para isso o plano de tratamento consistiu em realizar uma transposição dentária, mesializando ortodonticamente o incisivo lateral superior direito, transpondo-o para a região do incisivo central superior direito. Tendo em vista que a mesialização do elemento 12, além de deixar uma estrutura óssea remanescente, espessura e altura óssea suficientes para a reabilitação com implantes, ainda houve um preenchimento pela raiz do incisivo lateral na região da tábua óssea vestibular, favorecendo a estética da região.
 
TRANSPOSIÇÃO DENTÁRIA: RELATO DE CASO CLÍNICO
Santos SG, Santos JG, Motta RHL, Pereira ST, Pinto RO.
Este trabalho tem como objetivo apresentar um caso clínico de transposição dentária que foi tratado no curso de especialização de Ortodontia da Faculdade Modal, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Diagnóstico: Paciente do sexo masculino, de 12 anos e 3 meses de idade, com má oclusão de classe 1 e transposição dentária completa dos elementos dentários 42 e 43. A transposição dentária é uma anomalia com a troca de posição de dentes adjacentes, de baixa incidência e pode ser classificada em completa, onde estão envolvidas a coroa e a raiz dentária ou incompleta, onde apenas a coroa mudou de posição. Sua etiologia está relacionada à genética, à transposição da lâmina dentária durante a odontogênese, trauma, falta ou perda precoce de dentes decíduos, reabsorção radicular, dentre outras. O diagnóstico precoce é fundamental e pode ser feito por exame clínico e radiográfico, como o pedido de uma radiografia panorâmica entre os seis e oito anos de idade ou mesmo uma tomografia computadorizada. Tratamento: Existem algumas opções de conduta nestes casos, que podem ser alinhar e nivelar os dentes mantendo as posições transpostas, exodontia de um ou de ambos elementos envolvidos ou mesmo a correção ortodôntica que irá levar as unidades dentárias para às suas corretas posições no arco dentário. Neste paciente foi utilizada uma mecânica ortodôntica fixa, associando recursos da técnica Bioprogressiva de Ricketts ao sistema Straight Wire, levando os dentes para às suas posições ideais. Conclusão: Conduzir os dentes transpostos para às posições ideais é uma boa opção para estes casos clínicos.
 
Tratamento da mordida aberta anterior esquelética: ancoragem esquelética ou cirurgia ortognática?
Vieira DAA, Valarelli FP, Freitas KMS, Cançado RH, Vieira CEA.
Na Ortodontia atual é muito comum o ortodontista realizar tratamentos compensatórios. Em muitos casos o paciente não aceita a cirurgia ortognática como tratamento. A mordida aberta anterior é uma má oclusão com etiologia multifatorial com envolvimento dentário, esquelético e muscular, e normalmente associada a hábitos deletérios, deglutição alterada, interposição lingual entre os dentes anteriores e algum tipo de obstrução respiratória. Para isso há necessidade de usar uma mecânica eficiente para a correção da má oclusão instalada. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de mordida aberta anterior esquelética, em que o tratamento ortodôntico associado à cirurgia ortognática era a melhor opção, porém, diante da negativa do paciente, optou-se pelo tratamento com a intrusão dos dentes posteriores superiores com o auxílio de mini-implantes.
 
Tratamento de Classe III com extração assimétrica
Pazian FL, Valarelli FP, Freitas KMS, Cançado RH.
A Classe III é uma má oclusão caracterizada pela discrepância anteroposterior dentária ou facial, normalmente acompanhada por alterações esqueléticas. Este artigo relata o tratamento de uma paciente de 10 anos de idade que apresentava má oclusão de Classe III com desvio de linha média superior e apinhamento inferior acentuado. O tratamento foi realizado com extrações assimétricas de um pré-molar superior e dois pré-molares inferiores, corrigindo a linha média superior e o apinhamento dentário inferior. O caso clínico foi finalizado satisfatoriamente com linhas médias dentárias coincidentes e ótima harmonia do sorriso. Após 1 ano do término do tratamento a paciente apresentava ótima estabilidade dos resultados.
 
Tratamento de paciente portadora de fusão de incisivos inferiores e má oclusão Classe II com aparelho Herbst e aparelho corretivo fixo
Marques GA, Ferreira MC, Guimarães Jr CH, Vedovello Fo M, Henriques JFC.
A fusão dentária é considerada uma anormalidade de desenvolvimento dentário, e sua prevalência mostra-se rara tanto na dentição decídua quanto na permanente. Quando presente nos incisivos inferiores, pode revelar problemas no momento do planejamento do tratamento ortodôntico, causando diminuição no comprimento do arco dentário, quando com os incisivos inferiores alinhados e posicionados sem diastemas entre si. O resultado dessas situações manifesta-se em uma tendência ao término do tratamento com sobremordida e sobressaliência maiores que o ideal, bem como dificuldade para obtenção de guias de desoclusão em lateralidade e protrusão normal, principalmente em pacientes com relação de retrusão mandibular. Em situações como a descrita, um tratamento em que a protrusão dos incisivos inferiores e mesialização dos dentes mandibulares restantes causam um aumento do comprimento do arco dentário mostra-se desejável, pois pode compensar a situação causada pela presente fusão dentária. O presente trabalho mostra um tratamento ortopédico mecânico com aparelho de Herbst com splint mandibular removível e ortodôntico com aparelho corretivo fixo, realizado em duas fases, em uma paciente portadora de fusão dos elementos 41 e 42, portadora de crescimento horizontal com suave retrusão mandibular, apresentando sobressaliência e acentuada sobremordida. Os efeitos secundários do uso do aparelho Herbst foram considerados desejáveis na resolução do problema ortodôntico da paciente, propiciando finalização adequada, com obtenção de excelente estética facial, dentária e oclusão funcional.
 
Tratamento ortodôntico para remodelação de alvéolo em paciente comprometida periodontalmente
Cotrin P, Silva ALF, Freitas KMS, Cançado RH, Valarelli FP.
Diagnóstico: Paciente comprometida periodontalmente, com migração patológica dos incisivos superiores, diastemas generalizados, com grande perda óssea, Classe II, divisão I, biprotrusa. Plano de tratamento: Tratamento periodontal prévio, alinhamento, nivelamento, retração da bateria anterossuperior com mini-implantes. Conclusão: Correção da Classe II, fechamento dos diastemas, melhora do aspecto oclusal e periodontal, alvéolo anterossuperior remodelado para posterior reabilitação com implantes.
 
Uso do aparelho Twin Force Bite Corrector no tratamento da má oclusão de Classe II assimétrica
Vieira DAA, Valarelli FP, Freitas KMS, Cançado RH, Vieira CEA.
A má oclusão de Classe II representa um dos problemas mais comuns na prática ortodôntica. O tratamento da má oclusão de Classe II subdivisão em pacientes adultos jovens com padrão de crescimento horizontal e perfil reto é um desafio para o ortodontista. O objetivo deste trabalho é demonstrar o tratamento de uma Classe II subdivisão em um paciente com perfil facial reto, com desvio da linha média inferior em relação ao plano sagital mediano, em que foi utilizado aparelho ortodôntico fixo associado ao aparelho funcional Twin Force Bite Corrector (TFBC), com tamanhos diferentes de pistões/telescópios para correção da assimetria oclusal. O tratamento realizado obteve resultados favoráveis promovendo uma oclusão satisfatória, tornando-se uma alternativa para o tratamento da Classe II subdivisão em pacientes com perfil reto.
 
PESQUISAS CIENTÍFICAS
 
Análise da condição periodontal de pacientes portadores de contenção ortodôntica fixa ântero-inferior
Cruz FS, Grabowski Jr IJ, Tocolini DG, Spautz VWV, Coppo FS.
Um dos métodos mais usados para a estabilização do tratamento ortodôntico é a contenção fixa ântero-inferior 3×3, devido a isso foi realizado um estudo, em que se avaliou clinicamente a condição periodontal de pacientes portadores da mesma, comparando-se com um grupo controle. Metodologia: Foram selecionados para o estudo 40 voluntários, estudantes de Odontologia – UFPel/RS, divididos em dois grupos. Grupo Teste: 20 pacientes que fizeram uso de contenção ortodôntica fixa por mais de dois anos e Grupo Controle: 20 pacientes que nunca haviam utilizado qualquer tipo de contenção fixa. Os dentes ântero-inferiores envolvidos pela contenção no Grupo Teste e de canino-a-canino no Grupo Controle foram examinados segundo os seguintes parâmetros clínicos: Índice de Placa (IP), Sangramento à Sondagem (SS), Posição da Margem Gengival (PMG), Nível de Inserção Clínica (NIC) e Profundidade de Sondagem (PS). Resultados: Não foram observadas diferenças significantes entre os grupos para Recessão Gengival e Sangramento à Sondagem (p>0,05). Já para o Nível de Inserção Clínica e Profundidade de Sondagem foram observadas diferenças significantes em relação às faces proximais. Conclusão: A contenção ortodôntica ântero-inferior fixa influenciou negativamente a condição periodontal em relação aos índices IP, NIC e PS.
 
Análise tridimensional das grandezas dento-esqueléticas durante o tratamento com o aparelho de herbst – projeto piloto
Sangalli KL, Grande IMP, Locatelli P, Moro A.
O objetivo desse trabalho é comparar os efeitos dento-esqueléticos do aparelho de Herbst com cantiléver em diferentes períodos de tempo e também a um grupo controle durante a correção da Classe II. Foram selecionados, após aprovação do Comitê de Ética, 16 pacientes com idade entre 8,8 e 11,2 anos, sendo 5 do gênero feminino e 11 do masculino. A comparação foi feita por meio de Cone Beam Computed Tomographies (CBCTs) realizadas durante o tratamento com aparelho de Herbst com cantiléver em um grupo experimental de 6 pacientes (T1- antes do tratamento

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