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Editoriais Orthodontic Science and Practice – Edição 65
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Editorials Orthodontic Science and Practice – Edition 65
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Editoriales Orthodontic Science and Practice – Edición 65
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Prof. Dr. Alexandre Moro
Diretor Científico
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Doctor Professor Alexandre Moro
Scientific Director
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Profesor Dr. Alexandre Moro
Director científico
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Para onde caminha a Ortodontia em 2024?
Pelo décimo segundo ano nesta coluna, vamos repetir esta pergunta e responder baseado na programação científica do congresso da Associação Americana de Ortodontia (AAO), que aconteceu em maio em New Orleans. Vamos empregar a mesma abordagem que utilizamos para os congressos que aconteceram anteriormente.
Este ano o congresso foi dividido em 7 áreas: Inovação e Tecnologia; Técnicas Clínicas; Avanços Científicos; Sucesso Comercial; Inspiração e Bem-estar; Feira Comercial; Engajamento e conexão com os Pares.
Como sempre a feira comercial foi uma grande atração à parte. Participaram mais de 360 expositores promovendo tratamentos ortodônticos com produtos e serviços inovadores de centenas de empresas líderes do mercado. E, mais da metade das empresas estavam ligadas aos alinhadores ou produzindo equipamentos para a produção destes aparelhos. Diferentes alinhadores atualmente estão presentes no mercado, podendo variar quanto ao uso, seja para o dia todo ou só para dormir; quanto a forma de impressão da placa, que pode ser direta ou indireta; e tipo de material, que pode possuir variação da forma com a temperatura ou não.
Entretanto, uma pergunta que existe nos bastidores é: quem vai conseguir disputar o mercado de alinhadores com a Align, que é responsável atualmente por cerca de 75% dos casos. Com certeza, esta caminhada não será fácil. Entretanto, cabe ressaltar, que para o ortodontista clínico esta competição é salutar, pois aumenta a qualidade dos produtos e diminui o preço dos aparelhos.
É importante salientar também que apesar de todo o desenvolvimento tecnológico em prol dos alinhadores, que são o foco do momento, os aparelhos fixos continuam sendo muito utilizados no mundo todo. Entretanto, não vimos grandes novidades nesta área.
O tratamento Sagital First com a utilização de um distalizador para corrigir a relação molar de Classe II ou Classe III continua em alta. Várias empresas estão fabricando este tipo de dispositivo.
Um aspecto que tem despertado a atenção de todos é a tendência da diminuição do número de participantes no congresso. Principalmente daqueles que se formaram a menos de 10 anos. Parece que esta nova geração não sente a necessidade de pertencer a uma associação nem tem a necessidade de ter o contato presencial com seus pares. Esse comportamento tem chamado a atenção no mundo todo e parece uma tendência que tem aumentado com o passar dos anos.
O evento contou com mais de 200 palestras dos principais clínicos, pesquisadores e especialistas em gerenciamento de consultórios. E, a programação oficial ficou como no ano passado, com apenas 3 dias. De sábado a segunda, e a sexta-feira ficou com pré-cursos promovidos pelas empresas.
Após avaliar os três dias de programação, dividi as apresentações em 48 assuntos diferentes. Os que mais foram abordados e o número de apresentações foram: Alinhadores Removíveis com 21; Administração do Consultório com 20; Vias Aéreas com 12; Marketing com 11; Ancoragem Esquelética com 10; e Cirurgia Ortognática com 9 apresentações.
Alguns temas novos que surgiram foram: Ortodontia Veterinária, Bem-Estar, Modalidades de Consultório e Recrutamento de Funcionários.
Doze palestrantes brasileiros participaram da grade principal do evento este ano. Nossos representantes foram: Flavia Artese, Eustáquio Araujo, Marcio Almeida, Daniela Garib, Juan Martin Palomo, Lucia Cevidanes, Helder Jacob, Luciane Menezes, Ricardo Cruz, Renato Martins, Jorge Faber e Jonas Bianchi.
A AAO já está trabalhando para planejar a Sessão Anual de 2025 na Filadélfia.
E quais são as conclusões após essa avaliação do evento?
O Ortodontista americano está, como sempre, focado no sucesso do seu consultório, no seu bem-estar, e preocupado com o ambiente de trabalho. Do ponto de vista clínico, as empresas estão direcionando suas forças para o desenvolvimento dos alinhadores, incluindo aqui a impressão 3D, programas para o sequenciamento dos tratamentos, materiais para a confecção das placas, e monitoramento à distância do tratamento. Estamos atravessando uma mudança de paradigma na profissão, e quem não se adaptar aos novos tempos vai ficar no passado.
Alexandre Moro
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Where is orthodontics heading in 2024?
For the twelfth year in this column, we are going to repeat this question and answer it based on the scientific program of the American Association of Orthodontics (AAO) congress, which took place in May in New Orleans. We’re going to use the same approach as we have for previous congresses.
This year the congress was divided into 7 areas: Innovation and Technology; Clinical Techniques; Scientific Advances; Commercial Success; Inspiration and Well-Being; Trade Show; Engagement and Connection with Peers.
As always, the trade fair was a major attraction. More than 360 exhibitors took part, promoting orthodontic treatments with innovative products and services from hundreds of leading companies. And more than half of the companies were linked to aligners or produced equipment for the production of these appliances. Different aligners are currently on the market, and they vary in terms of whether they can be worn all day or just for sleeping; in terms of how the plate is printed, which can be direct or indirect; and the type of material, which can vary in shape with temperature or not.
However, one question that exists behind the scenes is: who will be able to compete in the aligner market with Align, which is currently responsible for around 75% of cases? It certainly won’t be easy. However, it should be emphasized that for clinical orthodontists, this competition is healthy, as it increases the quality of products and reduces the price of braces.
It’s also important to note that despite all the technological development in favor of aligners, which are the focus of the moment, fixed braces continue to be widely used around the world. However, we haven’t seen any major innovations in this area.
Sagittal First treatment using a distalizer to correct the Class II or Class III molar relationship is still on the rise. Several companies are manufacturing this type of device.
One aspect that has caught everyone’s attention is the downward trend in the number of participants at the congress. Especially those who graduated less than 10 years ago. It seems that this new generation doesn’t feel the need to belong to an association or have face-to-face contact with their peers. This behavior has attracted attention all over the world and seems to be a trend that is increasing over the years.
The event featured more than 200 lectures by leading clinicians, researchers and practice management experts. And the official program remained the same as last year, with just three days. From Saturday to Monday, and Friday was for pre-courses promoted by the companies.
After evaluating the three-day program, I divided the presentations into 48 different subjects. The ones that were covered the most and the number of presentations were: Removable Aligners with 21; Office Administration with 20; Airways with 12; Marketing with 11; Skeletal Anchorage with 10; and Orthognathic Surgery with 9 presentations.
Some new topics that emerged were: Veterinary Orthodontics, Welfare, Office Modalities and Staff Recruitment.
Twelve Brazilian speakers took part in the main grid of the event this year. Our representatives were: Flavia Artese, Eustáquio Araujo, Marcio Almeida, Daniela Garib, Juan Martin Palomo, Lucia Cevidanes, Helder Jacob, Luciane Menezes, Ricardo Cruz, Renato Martins, Jorge Faber and Jonas Bianchi.
The AAO is already working to plan the 2025 Annual Session in Philadelphia.
And what are the conclusions following this evaluation of the event?
The American orthodontist is, as always, focused on the success of his practice, his well-being, and concerned about the work environment. From a clinical point of view, companies are directing their forces towards the development of aligners, including 3D printing, programs for sequencing treatments, materials for making plates, and remote monitoring of treatment. We’re going through a paradigm shift in the profession, and anyone who doesn’t adapt to the new times is going to be left behind.
Alexandre Moro
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¿Hacia dónde se dirige la ortodoncia en 2024?
Por duodécimo año en esta columna, vamos a repetir esta pregunta y responderla basándonos en el programa científico del congreso de la Asociación Americana de Ortodoncia (AAO), que tuvo lugar en mayo en Nueva Orleans. Vamos a utilizar el mismo enfoque que hemos empleado en congresos anteriores.
Este año el congreso se dividió en 7 áreas: Innovación y Tecnología; Técnicas Clínicas; Avances Científicos; Éxito Comercial; Inspiración y Bienestar; Feria Comercial; Compromiso y Conexión con los Colegas.
Como siempre, la feria comercial fue una gran atracción. Participaron más de 360 expositores, que promocionaron tratamientos de ortodoncia con productos y servicios innovadores de cientos de empresas líderes. Y más de la mitad de las empresas estaban relacionadas con los alineadores o fabricaban equipos para la producción de estos aparatos. Actualmente existen en el mercado diferentes alineadores, que varían en cuanto a si se pueden llevar todo el día o sólo para dormir; en cuanto a la forma de imprimir la placa, que puede ser directa o indirecta; y al tipo de material, que puede variar de forma con la temperatura o no.
Sin embargo, una pregunta que se plantea entre bastidores es: ¿quién podrá competir en el mercado de los alineadores con Align, que actualmente es responsable de alrededor del 75% de los casos? Desde luego, no será fácil. Sin embargo, cabe destacar que para los ortodoncistas clínicos esta competencia es saludable, ya que aumenta la calidad de los productos y reduce el precio de los aparatos.
También es importante señalar que, a pesar de todo el desarrollo tecnológico a favor de los alineadores, que son el centro de atención del momento, los aparatos fijos siguen utilizándose ampliamente en todo el mundo. Sin embargo, no hemos visto grandes innovaciones en este campo.
El tratamiento Sagittal First mediante un distalizador para corregir la relación molar de Clase II o Clase III sigue en auge. Varias empresas fabrican este tipo de aparato.
Un aspecto que ha llamado la atención de todos es la tendencia a la baja del número de participantes en el congreso. Especialmente los que se graduaron hace menos de 10 años. Parece que esta nueva generación no siente la necesidad de pertenecer a una asociación ni de tener contacto cara a cara con sus compañeros. Este comportamiento ha llamado la atención en todo el mundo y parece ser una tendencia que va en aumento con el paso de los años.
El evento contó con más de 200 ponencias de destacados clínicos, investigadores y expertos en gestión de consultas. Y el programa oficial se mantuvo igual que el año pasado, con sólo tres días. De sábado a lunes, y el viernes se destinó a cursos previos organizados por las empresas.
Tras evaluar el programa de tres días, dividí las ponencias en 48 temas diferentes. Los que más se trataron y el número de presentaciones fueron: Alineadores removibles, con 21; Administración de oficinas, con 20; Vías respiratorias, con 12; Marketing, con 11; Anclaje esquelético, con 10; y Cirugía ortognática, con 9 presentaciones.
Algunos temas nuevos que surgieron fueron: Ortodoncia Veterinaria, Bienestar, Modalidades de Práctica y Reclutamiento de Empleados.
Doce ponentes brasileños participaron este año en el programa principal. Nuestros representantes fueron: Flavia Artese, Eustáquio Araujo, Marcio Almeida, Daniela Garib, Juan Martin Palomo, Lucia Cevidanes, Helder Jacob, Luciane Menezes, Ricardo Cruz, Renato Martins, Jorge Faber y Jonas Bianchi.
La AAO ya está trabajando para planificar la Sesión Anual de 2025 en Filadelfia.
¿Y cuáles son las conclusiones tras esta evaluación del evento?
El ortodoncista americano está, como siempre, centrado en el éxito de su consulta, en su bienestar y preocupado por el entorno de trabajo. Desde el punto de vista clínico, las empresas se están volcando en el desarrollo de alineadores, incluyendo la impresión 3D, los programas de secuenciación de tratamientos, los materiales para fabricar las placas y la monitorización remota de los tratamientos. Estamos viviendo un cambio de paradigma en la profesión, y quien no se adapte a los nuevos tiempos se va a quedar en el pasado.
Alexandre Moro
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