spicybet
mostbet
RESUMOS E ABSTRACT

RESUMOS E ABSTRACT

Vol. 9 – Número 34 – 2016   RESUMOS E ABSTRACT   Página 10-11   Simone R. Tha Rocha Especialista em Ortodontia – ABO/PR, Mestra em Odontologia Clínica – Universidade Positivo. E-mail do autor: [email protected]                   Enxerto com BoneCeramic regenera defeitos alveolares mas retarda a movimentação ortodôntica com menor reabsorção radicular BoneCeramic graft regenerates alveolar defects but slows orthodontic tooth movement with less root resorption Nan Ru, Sean Shih-Yao Liu, Yuxing Bai, Song Li, Yunfeng Am. j. orthod. dentofacial orthop. 2016; 149(4):523–532.   Movimentar ortodonticamente um dente em uma região com defeito ósseo e ainda com uma largura vestíbulo-lingual insuficiente pode ser um processo bastante difícil. Frequentemente causa reabsorção radicular, recessão gengival, bolsas periodontais e injúrias traumáticas à polpa dental. Para aliviar a reabsorção das cristas dos rebordos alveolares e regenerar osso alveolar com defeitos são utilizados enxertos ósseos, como enxertos ósseos autógenos, alopatia e aloenxertos, que podem ser feitos no local de extrações imediatamente à remoção do dente. Embora o osso autógeno seja reconhecido como a melhor opção entre os enxertos ósseos, este requer uma segunda intervenção cirúrgica de área doadora. Os pacientes tendem declinar desta modalidade de tratamento devido a este desconforto adicional. Assim sendo, como alternativa pode-se utilizar osso bovino desproteinizado (Bio-Oss – Geistlich Pharma, Wolhusen, Suíça) como material de preenchimento de defeitos ósseos. Porém, o Bio-Oss é reabsorvido lentamente, induz a certas respostas imunológicas e a uma cicatrização com encapsulação fibrosa. Um novo tipo de osso sintético, o BoneCeramic (Straumann, Basel, Suíça), tem sido utilizado para preservação da crista óssea alveolar porque pode ser rapidamente substituído por novo osso. No entanto, ainda é uma incógnita se este material pode ou não ser um empecilho ao movimento ortodôntico em áreas maiores enxertadas do osso alveolar. O objetivo deste estudo foi investigar tridimensionalmente, em tempo real, a reabsorção radicular e as respostas ósseas em áreas enxertadas durante a movimentação ortodôntica, tanto com BoneCeramic, quanto com Bio-Oss. Sessenta ratos com 5 semanas foram divididos aleatoriamente em 3 grupos para receber BoneCeramic, Bio-Oss, ou o grupo controle que não recebeu enxerto, após a exodontia do primeiro molar superior esquerdo. Após 4 semanas o segundo molar superior esquerdo foi movimentado para área edêntula por 28 dias. A dinâmica óssea e a reabsorção radicular foram avaliadas utilizando-se tomografia microcomputadorizada in vivo. A distribuição do estresse, às respostas teciduais correspondentes, foi examinada pelo método do elemento finito e histologicamente. Um modelo misto de análise de variância foi utilizado para comparar as diferenças ao longo do tempo, o teste Bonferroni post-hoc com nível de significância de P< 0.05. Os resultados demonstraram que o grupo BoneCeramic  apresentou a menor quantidade de movimentação dentária, reabsorção radicular e crateras e uma fração maior de volume ósseo, número de trabéculas e espessura média trabecular, seguido pelo grupo Bio-Oss e o grupo controle. O máximo de estresse acumulado concentrou-se na região cervical das raízes mesiais. Para os autores, apesar do BoneCeramic retardar a movimentação ortodôntica, este favorece o potencial osteocondutivo e induz uma menor reabsorção radicular quando comparado à enxertia com Bio-Oss e à cicatrização natural pós-exodontia.       Assimetria mandibular em pacientes ortodônticos adultos com diferentes padrões de crescimento vertical: um estudo tomográfico cone beam Mandibular vertical asymmetry in adult orthodontic patients with different vertical growth patterns: a cone beam computed tomography study Salih Celik; Mevlut Celikoglu; Suleyman K. Buyuk; A. Ercan Sekerci Angle Orthod. 2016; 86:271–277   As más oclusões verticais podem resultar da interação de diversos fatores etiológicos diferentes, incluindo o crescimento da mandíbula, função lingual e labial e o desenvolvimento dentoalveolar com a irrupção dos dentes. Esses fatores permitem dividir o padrão de crescimento vertical naqueles predominantemente esqueléticos daqueles de origem alveolar. Existem 3 tipos de padrão de crescimento esquelético vertical: alto (hiper), baixo (hipo) e o ângulo normal (normo divergente). Habets et al. descreveram um método para avaliação da assimetria vertical da mandíbula por meio da medição da altura do côndilo e do ramo, comparando ambos os lados. Muitos pesquisadores utilizam esse método para avaliar a assimetria da mandíbula em pacientes com disfunção temporomandibular, mordida cruzada posterior unilateral ou bilateral, ausência de molares unilateral ou bilateral e fissura labial e palatal. Apesar da assimetria vertical mandibular aparecer frequentemente na literatura, não foi encontrada, pelos autores, em uma pesquisa na Pub Med, nenhuma publicação avaliando a assimetria vertical do côndilo e do ramo utilizando tomografia computadorizada cone beam (CBCT) em pacientes com diferentes padrões de crescimento vertical. Assim sendo, o objetivo deste trabalho foi avaliar, utilizando a CBCT, a assimetria vertical da mandíbula em pacientes adultos com diferentes padrões verticais de crescimento e compará-los a pacientes com padrão esquelético sagital clinicamente normais. A amostra consistiu de 101 pacientes ortodônticos adultos (48 homens e 53 mulheres) divididos em 3 grupos de acordo com o seu padrão vertical: ângulo alto (33 pacientes; idade média 25.06 +/- 6.05 anos), baixo (34 pacientes, idade média 24.88 +/- 5.22 anos) e ângulo normal (34 pacientes, idade média 24,14 +/- 4.26 anos). A altura condilar (CH), do ramo (RH), condilar + ramo (CH + RH) e o índice de medições foram feitos utilizando-se as imagens do CBCT e foram analisadas por meio do teste de Tukey e Análise de Variância. Os resultados não demonstraram nenhuma diferença significativa nas medições das alturas entre os lados direito e esquerdo em cada grupo, com exceção de uma pequena diferença de aproximadamente 0,5 mm para altura do côndilo no grupo de ângulo baixo (P < 0.05). Não foram encontradas diferenças significativas em relação ao gênero. No grupo de ângulo alto, a altura do ramo e a altura côndilo + ramo, em ambos os lados, apresentaram diferenças menores do que o grupo de ângulo baixo (P < .001) e ângulo normal (P < .017 e P > .017, respectivamente) e os índices de simetria foram ligeiramente superiores aos encontrados no grupo com ângulo baixo e normal. Os autores concluíram que não foram encontradas diferenças significativas nas medidas de altura entre os lados direito e esquerdo nos grupos, exceto

This content is restricted to site members. If you are an existing user, please log in. New users may register below.

Existing Users Log In
   
New User Registration
*Required field
LEIA MAIS
Precisa de ajuda?