Resumos e Abstract

Resumos e Abstract

Vol. 9 – Número 35 – 2016 RESUMOS E ABSTRACT Página 9-10 Simone R. Tha Rocha Especialista em Ortodontia – ABO/PR, Mestra em Odontologia Clínica – Universidade Positivo. E-mail do autor: [email protected] Tendências atuais no uso do aparelho extrabucal para o tratamento das más oclusões de Classe II Current trends in headgear use for the treatment of Class II malocclusions Eser Tufekçi; Samuel B. Allen; Al M. Best; Steven J. Lindauer  Angle Orthod. 2016; 86:584-589. O planejamento do tratamento das más oclusões de Classe II é direcionado de acordo com a severidade e a idade do paciente. Uma variedade de modalidades de tratamento está disponível, incluindo exodontias de pré-molares, aparelho extrabucal (AEB), elásticos de Classe II, aparelhos funcionais e cirurgia ortognática. O AEB tem demonstrado ser eficaz na correção das discrepâncias de Classe II esqueléticas, em pacientes em fase de crescimento, promovendo efeitos ortopédicos e, especialmente, dentoalveolares. Apesar dos resultados desejáveis alcançados, o sucesso desta modalidade de tratamento depende imensamente da cooperação do paciente, pois o resultado e a duração estão diretamente atrelados ao seu uso. Durante a primeira metade da década de 80 houve um aumento no uso do AEB, seguido de um declínio, principalmente de 1996 aos dias atuais. Especialmente na última década, os ortodontistas têm abandonado o uso do AEB devido à dificuldade crescente em conseguir que as crianças o utilizem. Aparelhos alternativos como o MARA, Forsus e Herbst são mais aceitos atualmente, contudo, estudos têm demonstrado que os mesmos induzem alguma alteração esquelética mas, a maior parte da correção da Classe II ocorre de forma dentoalveolar. Apesar de uma tendência de queda no uso do AEB estar sendo observada e demonstrada na literatura, as razões por trás destas novas escolhas, pelos profissionais, ainda não foram investigadas. Portanto, seria esclarecedor analisar os fatores que levam e levaram os ortodontistas a escolherem novas modalidades de tratamento para correção das Classes II. Este estudo investigou as opiniões e percepções de ortodontistas, americanos e canadenses, sobre a utilização do AEB no tratamento das más oclusões de ClasseII. Uma pesquisa online foi enviada para 1000 profissionais escolhidos aleatoriamente, sendo que 948 completaram a mesma. Os resultados demonstraram que 62% dos ortodontistas utilizam o AEB em seus consultórios e 38% responderam não utilizá-lo, devido à disponibilidade de aparelhos mais eficientes no mercado e pela falta de cooperação dos pacientes. Daqueles que utilizam o AEB, 24% indicaram que o fato do paciente poder utilizá-lo apenas em casa é um fator importante em sua decisão. Quase 25% dos profissionais que não utilizam o AEB informaram que aprender outros métodos de correção da Classe II em cursos de educação continuada foi decisivo. Comparando este estudo com estudos anteriores, verificou-se um declínio na utilização do AEB entre os ortodontistas. Como conclusão, os autores observaram que mais da metade (62%) dos profissionais acreditam que o tratamento das Classes II com o AEB é viável, apesar da tendência de diminuição desta percentagem. A disponibilidade de novos aparelhos no mercado e a familiaridade com estes, por meio de cursos de atualização, são motivos para o abandono do uso do AEB para 38% dos ortodontistas. A exposição dos incisivos superiores durante a fala e o sorriso: correlações de idade e gênero Incisor display during speech and smile: age and gender correlations Stephanie Drummond; Jonas Capelli Jr. Angle Orthod. 2016; 86:631-637. Durante o planejamento ortodôntico é importante que sejam observadas duas dinâmicas. A primeira se refere ao exame dos tecidos moles durante o repouso e função, e a segunda, as mudanças que ocorrem durante a vida dos indivíduos. O tempo tem sido reconhecido como a quarta dimensão quando se analisa a estética facial. O envelhecimento é um processo inevitável que produz diversas mudanças nos tecidos moles e duros. Este processo afeta particularmente os lábios, causando mudanças como seu afinamento, inversão e aumento do seu comprimento. A videografia digital permite a observação da face do paciente durante o repouso, a fonação e o sorriso, fornecendo informações que não podem ser visualizadas em fotografias, sendo também útil no estudo das alterações resultantes do processo de envelhecimento. A relação dentolabial muda ao longo do tempo com uma exposição decrescente dos incisivos superiores. Além disso, homens e mulheres apresentam padrões distintos na relação dentolabial. O conhecimento das alterações dentofaciais devido ao envelhecimento tornou-se fundamental para o alcance do sucesso clínico, maximizando a estética do sorriso e a obtenção de resultados saudáveis e duradouros para pacientes de todos os grupos etários. O propósito deste trabalho foi avaliar dinamicamente a exposição dos tecidos moles periorais, dos incisivos superiores e gengival, durante o repouso, a fala e o sorriso, para investigar mudanças ocorridas com a idade e relacionadas ao gênero. Para isso, foram recrutados 265 indivíduos (122 homens e 143 mulheres) com idades variando entre 19 e 60 anos. Os participantes foram divididos em 4 grupos etários: de 19 a 24 anos, de 25 a 34 anos, de 35 a 44 anos e de 45 a 60 anos. Foram feitas imagens padronizadas de videografia, e medições foram realizadas das faces dos indivíduos em repouso, falando e sorrindo. Os resultados apontaram diferenças estatisticamente significantes entre os gêneros, na maioria das variáveis. Observou-se um aumento significativo no comprimento do lábio superior e altura das comissuras labiais com o envelhecimento, sendo mais marcante nos homens. Maior exposição dos incisivos inferiores com o passar do tempo foi identificada em ambos os gêneros, havendo também uma diminuição da exposição dos incisivos superiores, especialmente nos homens. Após a análise dos resultados, os autores concluíram que após os 25 anos ocorre uma diferenciação significativa no processo de envelhecimento entre homens e mulheres. A exposição gengival e dos incisivos superiores durante a fonação e o sorriso são características predominantemente femininas e juvenil. Agenesia de incisivos laterais superiores: avaliação periodontal e funcional longitudinal após fechamento dos espaços com intrusão dos primeiros pré-molares e extrusão dos caninos Congenitally missing maxillary lateral incisors: long-term periodontal and functional evaluation after orthodontic space closure with first premolar intrusion and canine extrusion Marco Rosa; Patrizia Lucchi; Simona Ferrari; Bjorn U. Zachrisson e Alberto Caprioglio.

Este conteúdo é restrito a membros do site. Se você é um usuário registrado, por favor faça o login. Novos usuários podem registrar-se abaixo.

Login de Usuários
   
Registro de Novo Usuário
*Campo obrigatório
Abrir conversa
Precisa de ajuda?