Restauração de cavidade classe II com….

Restauração de cavidade classe II com….

COLUNA VISÃO CLÍNICA Volume 3 – Número 10 – 2012 Página  130-140 Restauração de cavidade classe II com resinas compostas Protocolo clínico demonstrado passo a passo Class II composite resin restoration Clinical protocol demonstrated step by step Cristian Higashi Ariane L. Dall’Agnol Higashi Teresa Oliveira Mário Jorge Silva João Carlos Gomes Introdução Atualmente as restaurações em dentes posteriores são intensamente realizadas com resinas compostas. Isto se deve principalmente à evolução dos materiais e técnicas restauradoras e ao aumento da resistência de união do adesivo com o substrato dentário.8,9 Um alto índice de sucesso clínico foi relatado em um artigo científico após acompanhamento de 22 anos.1 Porém, a falta de contato interproximal nas restaurações de cavidades classe II ainda é um problema relatado frequentemente por pacientes. Há muito tempo se sabe que a falta de contato interproximal pode contribuir para a impacção alimentar, maior acúmulo de placa bacteriana, cáries secundárias, movimentação dentária e complicações periodontais.2,4 Devido a isto, foram introduzidas muitas técnicas na tentativa de conseguir um excelente contato interproximal nos dentes posteriores, tais como matrizes totais modificadas e instrumentais específicos (OptraContact/Ivoclar Vivadent; Contact Pro/Clinical Research Associates), pré-afastamento dental com cunhas ou afastadores (Elliot Separator/KSK) e resinas condensáveis de alta viscosidade, entre outras. Entretanto, diversos estudos suportam que em comparação com as matrizes circunferênciais totais (ex:Tofflemire) e outras técnicas, o uso de matrizes parciais com cunhas e anéis de afastamento resultam nos contatos interproximais mais largos e apertados.5,6 O caso que será descrito a seguir relata a substituição de uma restauração de amálgama com infiltração marginal (Figura 1) por uma restauração estética de resina composta. Para a realização do contato proximal foi utilizada uma matriz parcial, que deve ser bem delgada (Composi-Tight/Garrison; Palodent/Dentspy; Contact Matrix/Danville), uma cunha de madeira e um anel de afastamento, que deve ter as extremidades mais fechadas possível (Figura 2). Nesse sistema, a cunha de madeira tem a finalidade de adaptar a matriz parcial à cavidade; essa matriz deve ocupar o menor espaço interproximal possível e por isso deve ser delgada; o anel de afastamento deve ser forte o suficiente para afastar levemente os dentes e criar um espaço que será fechado pelo brunimento da matriz contra o dente adjacente (Figuras 6 e 7). Posteriormente, foi realizada a técnica adesiva utilizando um adesivo auto-condicionante de 2 frascos em 2 passos para, principalmente, diminuir os riscos de sensibilidade pós-operatória à mastigação (Figuras 8 a 12).7 Na sequência, a cavidade classe II foi transformada em uma cavidade classe I (Figura 18), que foi restaurada de forma estratificada9 para se obter os resultados estético-funcionais satisfatórios. O resultado final pode ser observado nas figuras 38 e 40.

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