Piezocirurgia aplicada à cirurgia ortognática – estudo retrospectivo com descrição de nova técnica de piezo-osteotomia sagital da mandíbula

Piezocirurgia aplicada à cirurgia ortognática – estudo retrospectivo com descrição de nova técnica de piezo-osteotomia sagital da mandíbula

Vol. 4 – Número 15 – 2013 CADERNO DE IMPLANTODONTIA   Artigo Original/Original article Página 395-410 Piezocirurgia aplicada à cirurgia ortognática – estudo retrospectivo com descrição de nova técnica de piezo-osteotomia sagital da mandíbula Piezosurgery applied to orthognathic surgery – retrospective study with description of a new technique mandibular sagittal piezo-osteotomy Éber Luís de Lima Stevão1 Resumo A cirurgia piezoelétrica foi iniciada em 2000 com o clássico artigo do Dr. Tomaso Vercellotti e a aplicação na cirurgia ortognática com publicações somente em 2004 e 2005. Este artigo descreve o uso racional das pontas ultrassônicas na cirurgia ortognática, com especial ênfase à descrição de uma nova piezo-osteotomia sagital de mandíbula. Também relata a experiência de cinco anos do autor com o uso da piezocirurgia nos procedimentos de cirurgia ortognática. No período de maio de 2007 a maio de 2012, foram realizados quarenta e três procedimentos maxilares: 36,5% Le Fort I multi-segmentadas, 26,8% Le Fort I para expansão rápida de maxila assistida cirurgicamente, 19,6% Le Fort I, 14,6% osteotomia subapical anterior de maxila e 2,5% Le Fort II modificada. Dos 36 procedimentos maxilares que envolveram disjunção pterigomaxilar, 100% foram realizados com cinzel após 30,5% de tentativas frustradas para piezo disjunção. Das 61 mandíbulas operadas, 88,3% osteotomia sagital de mandíbula bilateral, 41,6% mentoplastia Tenon e Mortise, 5% expansão rápida de mandíbula assistida cirurgicamente, 5% mentoplastia horizontal reta, 5% osteotomia subapical anterior de mandíbula, 5% osteotomia subapical posterior de mandíbula bilateral, 1,6% osteotomia subapical posterior de mandíbula unilateral e 1,6% osteotomia sagital de mandíbula unilateral. O tempo para a piezo-osteotomia aumentou de 10 a 20% nas osteotomias maxilares e de 20 a 30% nas osteotomias mandibulares (mentoplastias inclusas), quando comparado com as técnicas tradicionais com brocas e serras. As maiores porcentagens do tempo gasto foram para os primeiros pacientes operados em 2007, ano do início da experiência do autor com a piezocirurgia. Nenhuma intercorrência transoperatória ou  complicações foram observadas no emprego da técnica. Descritores: Piezocirurgia, energia piezoelétrica, cirurgia ortognática,  osteotomia ultrassônica, osteoplastia ultrassônica. Abstract The piezoelectric surgery was initiated in the year 2000 with the classic Dr. Tomaso  Vercellotti´s article and, its application in maxillary and mandibular orthognathic surgery publications have occured only in 2004 and 2005. This article reports the rational for ultrasonic inserts application for osteotomy/osteoplasty in orthognathic surgery with special emphasis to a new sagittalpiezo-osteotomy. It also, reports the author´s five-year piezosurgery experience in orthognathic surgical procedures. Forty three maxillary procedures were performed: 36.5% multipieceLe Fort I, 26.8% Le Fort I for rapid maxillaryexpansion, 19.6% Le Fort I, 14.6% subapical anterior maxillary osteotomy, and 2.5% modified Le Fort II. Of the thirty six procedures involving maxillary pterygomaxillary disjunction, 100% were carried out with chisel after 30.5% ofthe attempts to usepiezo-disjunction failed. Of the sixty one operated mandibles, 88.3% bilateral sagittal split mandibular osteotomy, 41.6% genioplasty with Mortise e Tenon technique, 5% mandibular rapid expansion, 5% genioplasty with straight horizontal technique, 5% subapical anterior mandibular osteotomy, 5% bilateral subapical posterior mandibular osteotomy, 1.6% unilateral subapical posterior mandibular osteotomy, and 1.6% unilateral sagittal split mandibular osteotomy. The time for piezo-osteotomy has increased by about 10 to 20% for maxillary osteotomies, and about 20 to 30% for mandibular osteotomies (genioplasties included) as compared to traditional techniques using drills and reciprocating saws. The largest percentages of time were spent for the first patients operated in 2007, year of the beginning of the author’s experience with piezosurgery. None intraoperative complications were observed with the technique application. Descriptors: Piezosurgery, piezoelectric surgery, piezo-orthognathic surgery, ultrasonic  osteotomy, ultrasonic osteoplasty. 1 Dr. em Odontologia, Pós-Doutorado em CTBMF – Baylor College of Dentistry, Diretor Clínico do Instituto de Cirurgia Ortognática de Curitiba – ICOC, Curitiba – PR, Cirurgião Consultor independente do Surgystar-Surgystar Plus, Dmetec®, Seoul, Coréia do Sul.

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