Padrão Facial III: diagnóstico, tratamento e proservação

Padrão Facial III: diagnóstico, tratamento e proservação

Vol. 4 – Número 16 – 2011 Relato de Caso/Case report 849-858 Padrão Facial III: diagnóstico, tratamento e proservação Facial Pattern III, diagnosis, treatment and proservation Marcelo Moraes Freire¹ Ana Érica Garcia Vale e Nascimento² Betânia Pessoa Lima³ Resumo Este estudo avaliou por meio de uma revisão da literatura, o diagnóstico, tratamento e proservação do Padrão Facial III. Selecionou estudos clínicos prospectivos, retrospectivos e revisões sistemáticas das principais bases de dados (BBO, LILACS, MEDLINE e CONCRAINE). Após a análise dos estudos, concluiu-se que em pacientes portadores de Padrão III nem sempre há uma relação molar de classe III, sendo importante um diagnóstico acurado baseado na sua arquitetura facial. Outro aspecto importante é reconhecer o componente morfológico do Padrão III, que pode ser a retrusão maxilar, prognatismo mandibular ou a combinação das duas variáveis. No tratamento, a magnitude das alterações induzidas pela mecanoterapia adotada depende do estágio de maturidade esquelética. Em indivíduos no início e no pico de crescimento puberal, há uma maior tendência de alterações esqueléticas em detrimento as alterações dentoalveolares. Em relação ao padrão de crescimento facial, verificou-se que indivíduos com padrão vertical o prognóstico não é favorável, pois um dos efeitos observados no tratamento do Padrão III é o aumento da AFAI. Em pacientes após o crescimento, pode-se optar pelo tratamento compensatório ou ortocirúrgico, a depender do grau do erro sagital, da quantidade de compensação existente e da queixa principal do paciente. Descritores: Diagnóstico Ortodôntico, Análise Facial, Padrão Facial III, Má Oclusão Classe III Abstract: This study evaluated through a literature review, the diagnosis, treatment and proservation of Facial Pattern III. Prospective clinical trials, retrospective and systematic reviews of the major databases (BBO, LILACS, MEDLINE and CONCRAINE) were selected. After analyzing the studies, it was concluded that in patients with facial pattern III there is not always a Class III molar relationship, it has been necessary an accurate diagnosis based on the facial architecture. Another important aspect is to recognize the morphological component of the Facial Pattern III, which can be a maxilar retrusion, mandibular prognathism, or the combination of these two variations. In the treatment, the magnitude of changes induced by mechanotherapy adopted depends on the stage of skeletal maturity. In patients in the beginning of the peak of pubertal growth, there is a greater tendency to skeletal changes over dentoalveolar changes. Regarding facial growth pattern, it was found that in patients with vertical growth pattern the prognosis is not favorable, because of the increase in the anterior facial length as an effect observed in the treatment of Facial Pattern III. In patients after growth, the orthodontic and surgical treatment or a dental compensatory treatment, depending on the degree of sagittal error, the amount of dental compensation and the patient’s main complaint, can be an option of treatment. Descriptors: Orthodontic diagnosis; Facial Analysis; Facial Pattern III, Class III malocclusion. ¹Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial (EAP ABO-CE). Mestre em Farmacologia Clínica (UFC). ²Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial (NOVAFAPI – PI). Mestre em Odontologia concentração Ortodontia (UNICEUMA – MA). Profa. do CET – PI. ³Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial (NOVAFAPI – PI). Mestranda em Odontologia concentração Ortodontia (UNICEUMA – MA).

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