Estudo da resistência coesiva de cimentos resinosos convencionais e autoadesivos

Estudo da resistência coesiva de cimentos resinosos convencionais e autoadesivos

Vol. 8 – Número 30 – 2017 CADERNO DE PRÓTESE Artigo original/Original article Página 69- 73 Estudo da resistência coesiva de cimentos resinosos convencionais e autoadesivos Study of the cohesive strength of conventional and selfadhesive resin cements Aline Graziela de Mello1 Ana Paula Gebert de Oliveira Franco2 Márcio José Fraxino Bindo3 Sérgio Vieira4 Nerildo Luiz Ulbrich5 Rogério Goulart Costa6 Resumo O presente estudo teve como objetivo avaliar a resistência coesiva e o módulo de elasticidade de cimentos resinosos à tração e compressão. Os 15 espécimes foram divididos em 3 grupos: G1: AllCem, G2: Rely X U100, G3: Rely X ARC e submetidos a dois testes mecânicos: tração e compressão. Foram obtidos os resultados de resistência e módulo de elasticidade à tração e compressão dos cimentos resinosos. Os resultados foram avaliados estatisticamente por meio da ANOVA e múltiplas comparações de Games-Howell. Para a tração, a ANOVA revelou diferenças significativas entre os valores médios segundo o cimento (p<0.05). O tes-te de múltiplas comparações de Games-Howell para a tensão de ruptura mostrou que o cimento resinoso Rely X U100 apresentou os menores valores (21.91 ± 4.97 MPa), seguido pelo AllCem (23.13 ± 5.51 MPa) e pelo Rely X ARC (36.10 ± 8.27 MPa), onde o Rely X ARC diferiu estatisticamente do Rely X U100 e do AllCem. O Rely X U100 e AllCem não revelaram diferenças entre si (p<0.05). No teste de compressão, o cimento Rely X U100 também apresentou os menores valores (134.57 ± 48.93 MPa), seguido do Rely X ARC (145.64 ± 32.76 MPa) e AllCem (243.71 ± 29.75 MPa), onde os cimentos Rely X U100 e Rely X ARC diferiram estatisticamente do AllCem e não revelaram diferenças entre si (p<0.05). Concluiu-se que os cimentos resinosos duais convencionais estudados apresentaram maiores valores de resistência à tração quando comparados ao cimento resinoso dual autoadesivo. A resistência coesiva à compressão foi maior que à tração para todos os cimentos resinosos estudados. Descritores: Resistência de materiais, cimentos de resina, módulo de elasticidade. Abstract The aim of the present study was to evaluate the cohesive strength and elastic modulus of resin cements subjected to the tensile and compression strength. Fifteen specimens were divided into 3 groups: G1: Allcem, G2: Rely X U100, G3: Rely X ARC, and subjected to two mechanical testing: tensile and compression. Strength and elastic modulus results of tension and compression tests of resin cements were obtained. The results were statistically analyzed by ANOVA and multiple comparisons of Games-Howell. For tensile test, the ANOVA revealed significant differences between the mean values according to the cement (p <0.05). The test multiple Games-Howell comparisons for the break to tensile showed that the resin cement Rely X U100 showed the lowest values (21.91 ± 4.97 MPa), followed by Allcem (23:13 ± 5:51 MPa) and the Rely X ARC (36.10 ± 8.27 MPa ), where the Rely X ARC differed from Rely X U100 and Allcem. The Rely X U100 and Allcem revealed no differences (p<0.05). In the com-pression test, Rely X U100 cement also had the lowest values (134.57 ± 48.93 MPa), followed by Rely X ARC (145.64 ± 32.76 MPa) and Allcem (243.71 ± 29.75 MPa), where cement Rely X U100 and Rely X ARC differed from the Allcem and revealed no differences (p <0.05). It was concluded that conventional dual resin cements studied showed higher tensile strength  when compared to the dual-cured self-adhesive cement. The cohesive compressive strength was greater than to tensile for all resin cements studied. Descriptors: Material resistance, resin cements, elastic modulus. 1 CD, Esp. em Prótese – UFPR. 2 Mª. em Odontologia – UEPG, Drª. em Odontologia – PUCPR, Dentista e Profª. de Pós-Graduação em Prótese Dentária. 3 Dr. em Odontologia – USP, Prof. Titular do Curso de Odontologia – UFPR. 4 Dr. em Dentística – FOB/USP, Prof. Titular do Curso de Odontologia – PUCPR. 5 Dr. em Processos Biotecnológicos – UFPR, Prof. Titular do Curso de Odontologia – UFPR. 6 Me. em Odontologia Clínica – UP, Prof. Titular do Curso de Prótese – IFPR.

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