Controle individual de torque

Na coluna como se faz desta edição, temos a participação do Professor Israelense, Mazor Yoav, que é Especialista e Mestre em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Universidade de Tel Aviv. É gestor do programa de Especialização em Ortodontia na Escola de Educação Continuada da Bulgária. É consultor de pesquisa e desenvolvimento para fabricantes de produtos ortodônticos. Também é gerente e consultor da Tidhar Dental Corp. Além disso,  faz o gerenciamento de casos com necessidades especiais: debilidade mental, cirurgias ortodônticas, síndromes e desordens craniofaciais no Hospital Tel Hashomer (Shiba). Neste artigo, ele dá algumas dicas clínicas sobre o controle do torque individual dos dentes . Boa leitura. Dr. Alexandre Moro. Vol. 8 – Número 29 – 2015 COMO SE FAZ Página 25-27 Controle individual de torque Mola de torque  O bráquete é projetado para colocar o dente em ótima posição tridimensional, proporcionando melhor oclusão e estética. Incisivos superiores retroinclinados (torque vestibular excessivo) podem resultar em: • Relação de Classe II entre molar e canino; • Contato prematuro durante movimento mandibular; • Redução da espessura óssea alveolar / fenestração / deiscência; • “Sorriso gengival” acentuado; • Aumento da coroa clínica aparente devido à alteração na refração da luz e à migração apical da gengiva. Incisivos superiores proinclinados (torque vestibular excessivo) podem resultar em: • Relação de Classe III entre molar e canino; • Contato tardio durante movimento mandibular; • Coroa clínica aparente reduzida devido à alteração na refração da luz e à migração incisal da margem da gengiva; • Reabsorção óssea apical. Em alguns casos nos deparamos com a necessidade de melhor controle de torque em um único dente.  Na má oclusão mostrada na Figura 1, o dente 22 está proinclinado. À medida que o dente é nivelado e alinhado, sua raiz não acompanha completamente a coroa e como resultado teremos o comprometimento do torque na raiz.