Influência de desinfetantes bucais sobre a dureza de superfície de resinas para provisórios

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Descrição

Resumo
As restaurações provisórias têm papel importante para diagnóstico e plano de tratamento em reabilitação com prótese fixa. Quando há necessidade de procedimentos cirúrgicos pré-protéticos, meios adicionais de controle de placa bacteriana devem ser indicados, mas pouco se sabe sobre os efeitos que podem produzir na superfície de restaurações provisórias. Proposição: este estudo teve como objetivo avaliar o efeito de dois enxaguatórios bucais na dureza de duas resinas usadas para confecção de provisórios protéticos. Material e Métodos: resina acrílica autopolimerizável poli(metil metacrilato) Dencrilay Speed e resina bisacrílica Protemp 4; dois enxaguatórios bucais, Periogard (digluconato de clorexidina 0,12%) e Oral-B sem álcool, tendo soro fisiológico como grupo controle. Foram confeccionadas 60 amostras, 30 para cada resina, as quais foram divididas em 6 grupos experimentais (n=10). As amostras foram imersas nas respectivas soluções para bochecho durante 10 minutos por dia, por um período de 30 dias. Após, foram submetidas a ensaios de microdureza utilizando o penetrador tipo Knoop. Resultados: a resina acrílica Dencrilay apresentou os maiores valores de dureza, no entanto apresentou redução na dureza quando imersa no enxaguatório Periogard. A resina bisacrílica Protemp 4 não apresentou diferença nos valores de microdureza de superfície quando imersa nas soluções utilizadas. Conclusão: a resina acrílica apresentou redução na dureza de superfície após imersão em solução de clorexidina 0,12%. Implicações clínicas: a resina bisacrílica, apesar de menor dureza, apresentaria superfície mais estável em meio bucal, mesmo com o uso diário de enxaguatórios bucais.

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