Descrição
Vol. 12 – Número 46 – 2021
CADERNO DE IMPLANTODONTIA
Relato de caso
Página 70-75
Correção funcional e estética de sequela de fratura fronto-naso-órbito-etmoidal – relato de caso
Dimas Albertiny Barradas de Sousa Varela1
Priscila Vital Fialho2
Mariana Mendes de Carvalho2
Victor Hugo Moraes Salviano3
Carlos Vinicius Moreira2
Alexandre Martins Seixas4
Resumo
As fraturas fronto-naso-órbito-etmoidais, conhecidas como fraturas FNOE, são o resultado de um trauma contundente de alta energia no terço médio e superior da face. Apresentando uma frequência aproximada de 5% a 15% dos traumas faciais em crianças e adultos, respectivamente, as FNOE são encontradas mais comumente após acidentes por veículos automotores, agressão física, quedas ou acidentes ciclísticos. O diagnóstico e tratamento das FNOE são de difícil execução e, por este motivo, a realização de um exame clínico minucioso associado a uma boa avaliação imaginológica é de grande importância nestes traumas, pois diagnóstico incorreto e o tratamento inadequado ou tardio geralmente resultam em sequelas estéticas e funcionais. O tratamento deste tipo de fratura deve ser definido após a identificação da extensão, tipo de fratura e estruturas acometidas para restaurar função e forma da face média. O objetivo desse estudo foi relatar um caso de sequela de fratura FNOE onde haviam queixas estéticas e respiratórias, tratada com acesso coronal e posterior redução de fratura de OPN e correção estética de dorso nasal e glabela com o uso de cimento de polimetilmetacrilato (PMMA). Concluiu-se que o diagnóstico precoce das fraturas FNOE é de grande importância para evitar sequelas, sendo o acesso coronal uma boa opção de acesso para a correção cirúrgica dessas sequelas e as características de biocompatibilidade e de manipulação, assim como o baixo custo faz do cimento de PMMA uma boa opção para enxertia em correções de deformidades craniofaciais.
Descritores: Polimetilmetacrilato, fratura do crânio com afundamento, complicações pós-operatórias.
1 CD., Residente do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial – UFBA/HGE/ HSA/OSID.
2 Cirurgiã Bucomaxilofacial.
3 CD., Interno do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia – UFBA/HGE.
4 Membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Bucomaxilofacial, Coord. do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial – HO/BA.
DOI: 10.24077/2021;1246-7075
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