Perdas dentárias: atente para os malefícios e tratamentos

Perdas dentárias: atente para os malefícios e tratamentos

Cerca da metade dos brasileiros, com idade entre 35 e 45 anos, já perderam no mínimo doze dentes, de acordo com dados do Conselho Federal de Odontologia, de 2010. Cáries, traumatismos e doenças periodontais  estão entre os causadores da perda dentária.

Segundo Elexsander Mazieri, dentistaespecializado em Endodontia, Implantodontia e mestre em Prótese Dentária, quando ocorre a perda de um dente, o espaço vazio deve ser preenchido, não apenas por questões estéticas, mas para que seja mantida a saúde bucal do paciente. “Quando dentes são removidos, alterações como a ’Reabsorção Óssea’, começam a ocorrer. Na impressão do paciente a ideia é de que houve uma retração do osso que suporta o dente”, explica.
Outros casos como a perda da ‘Estabilidade Oclusal’, referente as movimentações dos dentes que não foram perdidos e os dentes passam a ficar em posições inadequadas, resultando na chamada ‘Maloclusão’ o que também acontece com algumas pessoas. “Estes processos podem com o tempo, desenvolver problemas na articulação da mandíbula, chamadas de ‘Disfunções Temporomandibulares’, que acarretam em dores e Cefaleia, além de apresentar estalidos provocados por deslocamento do disco articular até reabsorções severas”, complementa.
 
Soluções
Uma das soluções para a perda dentária são as próteses removíveis, fixas e os implantes dentários. A primeira opção pode ser divida em prótese total ou parcial. Segundo Mazieri, a total é conhecida como “dentadura” e é utilizada quando o paciente perdeu todos os dentes da mandíbula. Já a parcial é para a pessoa que perdeu alguns dentes, mas ainda possui os naturais, que servem de apoio e retenção para a estrutura da prótese removível. “Este tipo de método não inspira segurança ao paciente, nas suas funções básicas como sorrir, falar e mastigar”, atenta.
Já as próteses fixas, que também utilizam os dentes naturais como apoio para sua fixação, devolvem as funções à pessoa com a segurança de serem fixas. “A principal limitação deste procedimento, é que a mesma não impede que a ‘Reabsorção Óssea’ ocorra, além de necessitar que realize desgastes nos dentes naturais que servirão de apoio”, aponta o dentista.
Segundo Mazieri, os implantes dentários são hoje, a opção de reabilitação com menores limitações, além de possibilitar que se utilize próteses fixas mesmo quando o paciente não possui mais nenhum dente.  “Isso acontece devido ao implante estar fixado no osso, que após a instalação do implante não sofre reabsorção. Na situação do paciente ainda ter dentes naturais, não existe a necessidade de realizar desgastes. Os implantes dentários também apresentam o tratamento de maior durabilidade”, acrescenta.
Cuidados com as próteses
No caso das próteses removíveis, o ideal é escova-las após as refeições para remover resíduos de alimentos e a placa bacteriana, o que evita manchas. Complementar periodicamente a higiene com soluções e pastilhas apropriadas também prolongam a vida útil destes materiais. As próteses fixas e as próteses realizadas sobre os implantes dentários devem ser limpas com escovas convencionais, escovas interdentais, passa fio e fio dental. “Cada tipo de prótese tem suas particularidades com relação a higiene, em todas as situações, é importante seguir as orientações do Cirurgião Dentista”, finaliza Mazieri. 
 
Sobre Elexsander Mazieri
Formado em Odontologia pela Universidade Paranaense (Unipar), da cidade de Umuarama, é especialista em Endodontia e em Implantodontia e Mestre em Prótese Dentária.
 
Fonte:  www.paranashop.com.br
 

Deja una respuesta

Abrir conversa
Precisa de ajuda?