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Das 4.764 crianças que nasceram em Maringá no ano de 2011, 1.922 têm uma mãe que se declara solteira. Elas representam 40% do total de nascimentos no ano passado, porcentual bem mais alto do que há dez anos. Em 2000, quando nasceram 4.521 crianças na cidade, 17,5% das mães se declararam solteiras no hospital.
Apesar do crescimento do número de mães solteiras em Maringá, a cidade ainda pode ser considerada conservadora. No Paraná, a média de mães que afirmaram ser solteiras é de 54,4% e, no Brasil, o porcentual atinge 61,6%, segundo dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sisnac), do Ministério da Saúde, referentes ao ano de 2010. 
 
Na avaliação do professor do Departamento de Fundamentos da Educação da UEM, Raymundo de Lima, há dois fatores principais que podem explicar o crescimento da maternidade antes do casamento ou de uma união consensual.
Devido à independência econômica, as mulheres passaram a ter o direito de conduzir sozinhas a própria família. Mas também há um número expressivo de meninas que têm o filho precocemente ‘por acidente’", considera.
 
Para a fundadora do Lar Preservação da Vida, Helena Carmem Bressan, que trabalha com atendimento de mães grávidas e recém-nascidos em situação de risco, apesar do aumento há uma boa notícia. "Elas não são casadas, mas hoje a criança tem o nome pai no registro", diz.


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