Maior parte dos brasileiros não trata o colesterol alto como deve

Maior parte dos brasileiros não trata o colesterol alto como deve

Uma pesquisa indica que 40% dos brasileiros têm o colesterol acima do normal. O mais grave é que a maioria não faz o tratamento direito.
O colesterol alto é um distúrbio traiçoeiro, silencioso que atinge 40% da população do país. Dona Maria levou um susto.
 
“Fui na médica fazer exame de rotina. Aí, ela descobriu que eu estava com colesterol alto, passou remédio, eu tomei dois anos. A alimentação eu só controlei por uns 6 meses. Aí parei, achando que estava tudo normal, quando eu voltei lá, não estava”, contou a dona de casa Maria Marilene Silva.
 
Depois que começou a se cuidar, ela entrou para o time da minoria. Só dois em cada dez pacientes seguem a indicação médica à risca, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Uma pesquisa feita com mais de cem mil usuários de planos de saúde indicou onde estão os mais disciplinados.
 
Para achar essa resposta, o estudo levou em conta o volume de remédio para controle do colesterol vendido em todo o território nacional. O levantamento mostrou que quem mora no Sudeste está muito mais preocupado com o coração.
 
São Paulo, Rio, Minas e Espírito Santo respondem por 93% do consumo nacional. No Brasil, já tem gente na casa dos 30 anos fazendo o controle com medicação.
 
“Quem já teve um infarto do miocárdio tem sete vezes mais chance de ter um infarto num prazo de sete anos. Mas, quem trata, quem reduz o colesterol, quem usa outros medicamentos necessários, pode viver muito mais. E a expectativa de vida provavelmente o dobro dos que não se tratam”, disse o médico Marcus Bolívar Malachias.
 
Os médicos dizem que a prevenção começa com alimentação equilibrada, atividade física, exames periódicos. Tudo que Ângelo ignorava.
 
“Tinha o mau hábito de comer em churrascaria quase todos os dias. Tinha 21 anos que eu não fazia exame de colesterol”, disse o empresário Ângelo Wagner Magalhães. “E aí, antes dos 40 vieram um infarto, duas internações em UTI, três pontes de safena.” Duras lições para marcar um recomeço.
 
“Que sirva de exemplo pras outras pessoas, que não façam o que eu fiz, né. Que não brinque com a saúde”, disse Ângelo.
 
 
 
Fonte: www.wwow.com.br

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