Higiene bucal eficiente previne a gengivite

Referência em termos de saúde, a região bucal precisa ter uma higiene mais eficaz possível que evite o surgimento de doenças que podem provocar inúmeros desconfortos, como a gengivite, que acomete 80% da população maior de 25 anos.

 
Se não for tratada, o problema pode evoluir para a periodontite, que pode resultar até na perda dos dentes. O mau hálito frequente e gosto de sangue na boca são outras consequências da doença
 
A gengivite é uma inflamação da gengiva causada principalmente pelo acúmulo de placa bacteriana que tem como sintomas clássicos, gengivas inchadas, avermelhadas, sensíveis e com sangramento durante a escovação ou uso do fio dental. Sem os cuidados necessários, a gengivite pode evoluir para a periodontite, uma forma mais grave da doença que compromete todos os tecidos ao redor do dente e provoca reabsorção óssea, retração da gengiva e, consequentemente, mobilidade e perda dos dentes. “Algumas pessoas têm mau hálito frequente ou sentem gosto ruim na boca, mesmo se a doença não estiver em estágio avançado. A forma mais comum de tratar a gengivite é através da escovação e do uso do fio dental. Porém, sozinhos, esses procedimentos só serão eficientes no estágio inicial da doença. Em casos mais avançados, é necessária a remoção da placa e cálculos dentais e/ou utilização de medicação e antissépticos locais”, – explica a odontologista Danielle Rocha de Melo e Silva, da Clínica Dentalis Barra.
 
Segundo a especialista, para evitar a doença é preciso eliminar os fatores de risco, como a presença de placa bacteriana e depósitos como o tártaro. O laser pode ser utilizado para diminuir as possíveis dores e desconfortos causados pela gengivite, já que é capaz de auxiliar no processo de reparo através do aumento da microcirculação e redução do edema. “Para ter o diagnóstico precoce, é fundamental fazer a visita regular ao dentista. Além disso, uma alimentação adequada é interessante para manter em bom estado a gengiva e outros tecidos de sustentação do dente. É importante lembrar que as bactérias que causam infecções nas gengivas são fatores de risco para doenças cardíacas, pois interagem com as plaquetas, contribuindo para a formação de coágulos”, explica a especialista.
 
 
 
 
Fonte: Clínica Dentalis

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