Clareamento dental é assunto sério

Clareamento dental é assunto sério

O clareamento dental, realizado por meio de produtos químicos aplicados diretamente nos dentes, começa a se popularizar graças ao barateamento do preço dos serviços.

 
 
Mas o que deveria ser encarado como uma alternativa para deixar os dentes saudáveis e o sorriso mais bonito está preocupando especialistas em Odontologia de todo o Brasil.
 
A popularização dos clareadores dentais e sua venda indiscriminada, diretamente ao consumidor, podem causar sérios danos à saúde dos pacientes. “Por isso é fundamental que o alerta seja dado agora, enquanto o processo ainda está no início e possamos revertê-lo por meio da educação da população”, adverte Dr. Mauro Piragibe, Diretor da ABO-RJ.
 
“O procedimento deve ser feito somente por profissionais especializados. É uma terapia que, quando feita com agentes químicos, precisa ser encarada com muito cuidado, desde o diagnóstico, escolha da opção correta, doses e posologia indicadas individualmente e com decisões de tratamento também individualizadas baseadas em evidências científicas e clínicas de qualidade”, argumenta Dr. Mauro.
 
Um dos riscos é que o paciente compre o clareador sem orientação profissional e o aplique indiscriminadamente, sem qualquer indicação de um profissional especializado. “O primeiro pensamento do leigo é achar que deve usar um volume grande de clareador para conseguir resultados mais rápidos, e é justamente aí que começam os problemas”, comenta.
 
Quanto mais concentrada a solução clareadora e quanto maior o tempo de uso, maiores são os riscos de efeitos colaterais como sensibilidade dolorosa, irritação nas gengivas, prejuízo ao esmalte do dente e restaurações e próteses mais escuras que certamente terão que ser substituídas e custeadas pelo usuário. “Em crianças e adolescentes os efeitos de sensibilidade podem ser mais intensos porque a polpa dentária é maior e o esmalte mais permeável”, alerta o especialista.
 
O essencial para o sucesso do tratamento é o diagnóstico clínico bem feito e bem documentado e executado tecnicamente. “Este diagnóstico depende de uma série de fatores, como histórico do paciente, idade, seus hábitos de vida, além dos exames clínicos e radiológicos”, finaliza o Dr.
 
 
Fonte: Odontomagazine – www.odontomagazine.com.br

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