Aconteceu – 2º Congresso Internacional Ortho Science

Aconteceu – 2º Congresso Internacional Ortho Science
 
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Take Home
 
O segundo Congresso Internacional Ortho Science foi um grande sucesso com a participação de mais de 700 ortodontistas de todo o Brasil. Vários professores, nacionais e internacionais de destaque, apesentaram excelentes palestras.
Para você que não pôde assistir, procuramos fazer um resumo com as principais mensagens (‘take home”) de cada professor.
 
 
 
 
 
Alexandre Moro1, Ricardo Moresca2, Brunah Buche3, Nathaly D. Morais3, Cibele Kintopp3, Frederico D. Deliberador3
1Mestre e Doutor em Ortodontia, Professor Associado da UFPR – Graduação e Pós-graduação em Ortodontia, Professor do Programa de Mestrado em Odontologia Clínica – Universidade Positivo.
2 Especialista, Mestre e Doutor em Ortodontia, Professor Associado da UFPR, Graduação e Pós-graduação em Ortodontia, Diplomado – BBO.
3 Mestre em Odontologia Clínica – Universidade Positivo.
 
1. Cirurgia em Ortodontia com Invisalign: o futuro é aqui (Sam Daher)
 
A Era digital já está acontecendo e a Ortodontia está acompanhando. O palestrante expos sua vasta experiência em tratamentos com a utilização de alinhadores ortodônticos, em especial o aparelho Invisalign. Além do uso de alinhadores em tratamentos convencionais de alterações dentoalveolares, como Classe II, apinhamentos, distalizações, Sam Daher mostrou que é possível a utilização de alinhadores para tratamento de alterações esqueléticas através de preparos para cirurgia ortognática. Mostrou alguns tratamentos em que fez o preparo para a cirurgia, alinhando e nivelando os dentes e descompensando os mesmos. Além disso, evidenciou a eficiência do uso dos alinhadores no pós-cirúrgico e exibiu tratamentos com tempos diversos de acompanhamento , em que se observou uma grande estabilidade pós-cirúrgica com o uso dos alinhadores.
 
2. Tratamento compensatório da má oclusão de Classe II em adultos com o uso de Propulsores Mandibulares fixos (Alexandre Moro)
 
Muitos pacientes que possuem retrognatismo mandibular não aceitam a cirurgia ortognática. Entretanto com alguns tipos de aparelhos, é possível tratá-los compensatoriamente dentro das limitações do caso e com foco na queixa principal do paciente. O palestrante mostrou o embasamento da literatura, em que alguns artigos compararam casos de pacientes adultos com Classe II esquelética tratados com exodontias dos pré-molares superiores, cirurgia ortognática e com propulsores mandibulares fixos. Foi mostrado o tratamento compensatório em pacientes adultos Classe II por meio do aparelho PowerScope, que é um aparelho relativamente estético, pois é intrabucal e fica “escondido” no corredor bucal inferior, quase não aparecendo com o paciente em repouso ou sorrindo. Também foi exposto o passo a passo de como deve ser realizada a instalação desse aparelho, com diversas dicas clínicas de sua utilização.
 
3. Gerenciamento Biomecânico e estético da zona do sorriso (Ravindra Nanda)
 
O Professor Nanda mostrou, baseado em evidências cientificas, a utilização da biomecânica de forma a favorecer não somente a Ortodontia, mas também a estética final do paciente. Explanou sobre a utilização de acessórios de ancoragem, que favorecem o uso da capacidade total do momento e da força, evitando ainda os efeitos colaterais próprios da ancoragem dentária convencional e possibilitando um tratamento mais ágil e eficiente. Mostrou diversos casos em que a estética do sorriso era a principal queixa do paciente e casos de mordida aberta e como em muitos a utilização de ancoragem absoluta permitiu uma melhor finalização. Além de salientar que muitas vezes para alcançar a excelência no tratamento uma interação multidisciplinar precisa ocorrer, respondendo assim às exigências estéticas do paciente.
 
4. Expansão maxilar: ciência e inovação (Daniela Garib)
 
A Expansão Rápida da Maxila é bastante utilizada em pacientes jovens para a correção de mordidas cruzadas posteriores, para a correção da morfologia do arco, para a redução de discrepâncias negativas, entre outros e pode ser realizada através de vários aparelhos (Haas, Hyrax, Disjuntor em Borboleta), porém possui um efeito colateral indesejado: a inclinação vestibular dos dentes posteriores. Quando realizada com ancoragem através dos mini-implantes (MARPE) instalados na região mais alta do palato, juntamente com o suporte dental na região mais inferior, tem-se um movimento lateral da maxila de corpo, ou seja, não há inclinação dentária em razão dos pontos de aplicação de força estarem em equilíbrio. Sendo portanto uma importante consideração a ser feita pelo ortodontista em casos de expansão rápida, nos quais o efeito colateral não é desejado.
 
5. Tratamento simplificado e eficiente das más oclusões de Classe II utilizando dispositivos de correção intermaxilar (Andy Hayes)
 
O Dr. Andy Hayes começou sua explanação fazendo um histórico sobre o desenvolvimento dos propulsores mandibulares. Na sequência, exibiu diversos casos em que utilizou o propulsor PowerScope em pacientes adultos e adolescentes com Classe II, nos quais a distalização de molares superiores e a mesialização dos inferiores foi extremamente eficiente, proporcionando a correção da má oclusão e, diversas vezes, modificando até mesmo o perfil do paciente. Em muitos desses casos, a extração de pré-molares superiores para a retração dos dentes anteriores seria a primeira escolha de vários ortodontistas. E o tempo destinado ao fechamento desses espaços, bem como a finalização com um perfil agradável seriam obstáculos a serem superados. Para ele, o uso dos propulsores surge como uma alternativa ambiciosa para corrigir essas alterações dentoalveolares de forma rápida e eficiente.
 
6. Não consigo finalizar bem… Onde está o problema? (Marcos Janson)
 
O palestrante colocou em questão quais são os principais problemas e dificuldades na hora da finalização do tratamento ortodôntico. Uma boa finalização, com as chaves adequadas e os dentes com contatos cúspide-fossa, é a garantia de um tratamento estável com menor possibilidade de recidiva. Segundo Janson, os três principais pilares para uma finalização adequada são: relação sagital (dentes posteriores), curva de Spee e controle das inclinações (torques). Através da explanação de alguns casos clínicos, apresentou de forma prática o porquê desses pilares e sua aplicabilidade na clínica diária. O foco na ancoragem é para que os dentes posteriores não mesializem. A curva de Spee, segundo o palestrante, era corrigida através de uma curva reversa bem acentuada no fio .018” de aço por aproximadamente 2 meses até estar quase totalmente corrigida. A expressão de torque, principalmente nos dentes anteriores, é demorada e o ortodontista deve ter paciência. Vai demorar no mínimo uns 3 meses. Desta forma, qualquer que seja a má oclusão, a manutenção do foco nesses três pilares durante a movimentação ortodôntica permite uma finalização com menos “retoques”.
 
7. Foco no problema – como tratar a má oclusão de forma descomplicada e eficaz (Daniel Tocolini)
 
Para o Dr. Daniel, o mais importante na Ortodontia é um bom planejamento do tratamento. Por meio de casos clínicos, demonstrou como procura tratar as más oclusões de forma descomplicada e eficaz. Também explanou algumas formas de tracionar caninos inclusos e impactados. Apresentou a Filosofia T-CONTROL de tratamento com aparelhos autoligados passivos, que é muito mais do que uma prescrição especifica desenvolvida para aparelhos autoligados, pois possui 7 passos para fazer um planejamento e potencializar o tratamento. E como o passo número 7 é a ancoragem esquelética, mostrou como instalar mini-implantes extra-alveolares na crista infrazigomática e bucal shelf.
 
8. O uso da toxina butolínica e preenchedor orofacial na Ortodontia contemporânea. Quando, como e qual utilizar? (Kenedy Kuhn)
 
Através de demonstrações de casos clínicos e depoimentos de pacientes foi mostrado como os cirurgiões-dentistas podem fazer uso da Toxina Botulínica e dos preenchedores para uso odontológico, dentro da atual resolução 145/2014 do Art. 2º. A toxina botulínica pode ser utilizada antes, durante e após a Ortodontia para casos de pacientes que possuem algum tipo de parafunção, DTM, sorriso gengival que não possuam selamento labial, além de em pacientes orto-cirúrgicos. Mostrou a utilização de preenchedores, como o ácido hialurônico após as finalizações, alterando e corrigindo de forma eficiente e satisfatória assimetrias do sorriso, assimetrias faciais, dando volume em áreas como o mento, lábio, zigomático. Foi mostrado ainda que tanto nos casos de pacientes com cefaleia tensional, como nos casos de pacientes com bruxismo, na impossibilidade do uso de dispositivos intraorais (DIO) ou das conhecidas placas miorrelaxantes, devido à presença física dos bráquetes, a utilização da toxina botulínica surge como alternativa para a redução da força da mordida, atenuando os efeitos deletérios da parafunção.
 
9. No tratamento das assimetrias faciais, quais os nosso limites? (Flavia Artese)
 
A estética tem sido cada vez mais valorizada e a simetria facial está intimamente ligada à beleza. É sabido que instintivamente os indivíduos buscam parceiros com simetria facial, pois evolutivamente se relaciona que pessoas simétricas possuem melhor qualidade genética e melhor saúde, porém através de modelos de duplicação facial, sabe-se que a simetria facial perfeita não é considerada tão atraente, ou seja, é esperado que o indivíduo possua certo grau de assimetria facial. Entretanto, muitas vezes, essa assimetria pode estar relacionada a deformidades esqueléticas, deformidades dentofaciais, anomalias congênitas, entre outros e dependendo do grau pode estar indicada a intervenção cirúrgica. Pacientes que possuem uma assimetria facial considerada limítrofe são os casos que demandam maior atenção por parte do ortodontista. A decisão de intervir cirurgicamente ou não deve levar em conta o crescimento do paciente, inclusive o tardio e a estabilidade do tratamento. Acompanhamentos periódicos são indicados, pois mesmo após um tratamento de excelência, pequenas assimetrias podem manifestar-se, comprometendo todo o tratamento ortodôntico, cabe então ao profissional aconselhar e acompanhar esses pacientes com exames de imagem periódicos.
 
10. Ampliando os limites da Ortodontia (Ertty Silva)
 
O palestrante discorreu sobre o planejamento virtual 3D. Esse planejamento visa um tratamento rápido e com estabilidade a longo prazo. Nesse planejamento, ele realiza a análise do perfil do paciente como todo ortodontista realiza, mas sempre buscando diminuir os casos com extrações e cirurgias ortognáticas. Também demonstrou a utilização das miniplacas nos arcos superior e inferior que são empregadas para distalizar os dentes, evitar as extrações de pré-molares e diminuir o tempo de tratamento. O professor também enfatizou que não concorda com a realização de desgastes interproximais para ganhar espaço nos arcos.
 
11. Bráquete Bracanic performance: prescrição MBT compatível (João M Baptista)
 
O Professor Baptista apresentou o sistema de Bráquetes Bracanic Performance by Baptista da ID-logical. Esse sistema possui um bráquete com marcações de posicionamento permanente em alto-relevo na área disto cervical dos superiores e em baixo-relevo na disto cervical dos inferiores, o que facilita a sua identificação. Possui aletas arredondadas e um volume menor em relação aos outros bráquetes disponíveis atualmente, o que fornece um melhor conforto ao paciente. Além de possuir um plano inclinado entre as aletas, fazendo com que o fio deslize melhor. Seu slot tem saídas chanfradas diminuindo a distância interbraquetes. O in-out é preciso e o seu torque é na base, que possui malha para melhor aderência ao dente, levando assim a um menor índice de quebras.
 
12. Alinhadores ortodônticos: uma realidade na prática clínica (Fábio Guedes)
 
Para o Dr. Fábio parece razoável entender que o tratamento ortodôntico com alinhadores estéticos é uma realidade. A demanda não só por um bom resultado, mas também por um tratamento estético, ganha cada vez mais valor. Nesse contexto, com um melhor acesso à tecnologia CAD-CAM, os ortodontistas brasileiros têm a oportunidade de ter contato com o que há de mais moderno nessa tecnologia, oferecendo assim uma perspectiva de tratamento mais estético, confortável e cada vez mais preciso. Essa abordagem foi demonstrada com a apresentação de casos clínicos tratados com os alinhadores Smart Aligner.
 
13. Estratégias para aumentar a estabilidade do tratamento não-cirúrgico da mordida aberta esquelética (Fabricio Valarelli)
 
Segundo o Dr. Fabricio, no paciente adulto, o tratamento da mordida aberta anterior esquelética apresenta grande dificuldade e a estabilidade dos resultados não é garantida. Conforme a severidade da discrepância esquelética dessa má oclusão, o caso pode ser tratado por meio da compensação dentária ou cirurgia ortognática. Considerando-se que grande parte dos pacientes que apresenta mordida aberta esquelética não almeja a alteração da face e não está disposta a realizar procedimentos cirúrgicos, essa apresentação teve por objetivo demonstrar, por meio de casos clínicos, estratégias do tratamento não-cirúrgico da mordida aberta anterior no paciente adulto, as quais visam favorecer o tratamento e aumentar a estabilidade da correção dessa má oclusão.
 
14. Diagnóstico e preparo ortodôntico de casos cirúrgicos (Ricardo Moresca)
 
O Dr. Moresca explanou, de forma bem objetiva, os fundamentos do tratamento ortodôntico de casos cirúrgicos, destacando três pontos fundamentais: diagnóstico, planejamento e preparo ortodôntico. No diagnóstico destacou a importância de se avaliar a queixa principal do paciente, a estética facial, as características oclusais e funcionais, os aspectos respiratórios e a presença ou não de sinais e sintomas de DTM. Enfatizou ainda que o diagnóstico desses casos deve estar amplamente embasado na análise facial, a partir de fotografias padronizadas da face com o paciente em RC, utilizando-se a posição natural da cabeça e com os lábios relaxados. O planejamento do caso deve ser iniciado com o exame físico do paciente e, novamente, pela análise facial. As radiografias também podem oferecer informações importantes, mas, atualmente, é indispensável a utilização de tomografias com a reconstrução tridimensional da face. A interação com o cirurgião bucomaxilofacial é fundamental para se determinar quais os objetivos da correção e que tipo de cirurgia deve ser indicada para cada caso. O planejamento virtual, em parceria com o cirurgião, tem permitido cirurgias mais precisas e com resultados mais previsíveis. Destacou ainda que muitos casos requerem cirurgias combinadas com rotação do plano oclusal, para uma completa reabilitação da estética facial, considerando-se os parâmetros estéticos e oclusais nos planos frontal, sagital e transversal. No preparo ortodôntico, o Prof. Moresca discorreu sobre os principais objetivos que devem ser obtidos na fase pré-cirúrgica do tratamento: descompensações dentárias, obtenção de trepasse horizontal compatível com a correção facial desejada e nivelamento da curva de Spee. Destacou ainda a importância da estabilidade oclusal, que deve ser checada em modelos de gesso, eliminando-se as interferências oclusais. Neste aspecto, comentou sobre a importância do controle de torque nos dentes posteriores e da coordenação da forma dos arcos dentários. A necessidade de ajuste das linhas médias dentárias com suas respectivas bases ósseas e a divergência radicular em casos de segmentação da maxila também foram comentadas. Vários casos clínicos foram apresentados para ilustrar os diferentes estágios do tratamento ortodôntico-cirúrgico.
 
Resumo dos Painéis – Concurso de Painéis Prêmio Eros Petrelli
 
Após o sucesso da primeira edição do Congresso Internacional Ortho Science, toda a comunidade ortodôntica estava ansiosa esperando pela segunda edição, a qual ocorreu nos dias 21, 22 e 23 de junho de 2018. Passado o evento, graças ao árduo trabalho da Comissão Organizadora, é ótimo poder dizer que o Congresso superou todas as expectativas e, com certeza, se firmou como um dos mais importantes
eventos da Odontologia Brasileira!
 
Os motivos deste sucesso foram: os cursos com grandes nomes da Ortodontia Mundial e Brasileira; a ótima feira comercial; e o fato de a Editora Plena valorizar a produção científica e clínica dos congressistas, promovendo o 2º Concurso de Painéis, que concorreram ao prêmio Eros Petrelli.
 
Toda a preocupação com a qualidade que a Editora Plena tem com as suas revistas, foi empregada para a organização da forma de apresentação dos painéis, que utilizou o moderno conceito de E-Poster. Assim, a equipe técnica se empenhou para que os painéis representassem exatamente o material que os autores prepararam.
 
O resultado deste esforço foi compensado com autores de todo o Brasil inscrevendo trabalhos de grande qualidade. A Comissão Científica teve uma tarefa difícil para selecionar os melhores. Por isso, aos avaliadores, os nossos sinceros agradecimentos.
 
Nos casos clínicos, os painéis mostraram tratamentos ortodônticos realizados em pacientes com crescimento e adultos, com o emprego de diferentes mecânicas, algumas utilizando ancoragem em miniimplantes extra e intra-alveolares. Os painéis “TRATAMENTO COMPENSÁTORIO DA CLASSE III UTILIZANDO MINI-IMPLANTES EXTRA ALVEOLAR” apresentado pela Dra. Carolina N. Rasul, e “COMPENSAÇÃO DA CLASSE II ESQUELÉTICA NO ADULTO COM IMPLANTES MANDIBULARES” apresentado pela Dra. Melissa Faccini, premiados com os 1º e 2º lugares, respectivamente, destacaram-se perante os demais.
 
Os painéis de pesquisas científicas também conseguiram atingir seu objetivo de criar novos conhecimentos, utilizando várias metodologias (da cefalometria até a técnica do PCR) para desvendar os mistérios que rondam os ortodontistas clínicos e os próprios pesquisadores. Isto é perfeitamente ilustrado nos painéis premiados com o 1º lugar apresentado pela Dra. Caroline Aranalde, “FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À FALHA DOS MINI-IMPLANTES – ESTUDO TRANSVERSAL DE 10 ANOS”; e com o 2º lugar, apresentado pela Dra. Maria Augusta Andrigo Perin “ANÁLISE DA ASSOCIAÇÃO DE POLIMORFISMOS NO GENE IL4 COM A PERDA DE MINI-IMPLANTES”.
 
Foi uma grande honra ter tido a oportunidade de coordenar o concurso de painéis no 1º e no 2º Congresso Internacional Ortho Science. Aprendi bastante ao participar de todo este processo. Muito obrigado à Equipe Plena e aos Editores da Revista Ortho Science pela confiança!
 
E que venha o 3º Congresso Internacional Ortho Science!
 
CASOS CLÍNICOS
 
TRANSPOSIÇÃO DO INCISICO CENTRAL DIREITO ATRAVÉS DA SUTURO INTERMAXILAR
Oscar Mario Antelo, Ahmad Allaham, Caio Miyoshi, Winnie Carla Caieira.
O sucesso do tratamento ortodôntico necessita de um planejamento correto e conhecimento de biomecânica, anatomia para a aplicação de forças ortodônticas. Para a movimentação do incisivo central superior direito através da sutura intermaxilar é necessário, além desse planejamento e aplicação de forças ortodônticas ideais, a delimitação das vantagens e desvantagem da movimentação de tal magnitude. O objetivo deste painel será o de ilustrar com um caso clínico em que o paciente sofreu traumatismo e consequente perda do incisivo central e lateral superior esquerdo. O paciente apresentava biprotrusão dentária. Preconizou-se extrações dos primeiros pré-molares inferiores para diminuir a protrusão dos incisivos. Na maxila os espaços das ausências foram fechados pela movimentação do incisivo central e lateral direito no local do incisivo central esquerdo e direito, respectivamente. Os incisivos foram reanatomizados com resina composta para compensar a discrepância anatômica e de tamanho na arcada superior. Exames radiográficos periódicos foram realizados para avaliar o estado das raízes, especialmente, do incisivo superior direito. Outra alternativa de tratamento foi a de manter o espaço com um aparelho removível e dois incisivos até a finalização do crescimento do paciente para a reabilitação com duas próteses sobre implantes no local dos incisivos. O resultado estético e funcional foi satisfatório além de melhorar a autoestima do paciente.
 
CLASSE II SUBSIVISÃO COM MORDIDA CRUZADA VESTIBULAR
Jardim AFV, Jardim RV.
Diagnóstico: Paciente do sexo masculino, 33 anos de idade. Padrão I, perfil harmônico. Classe II dentária, subdivisão esquerda (1 cúspide) e desvio de linha média inferior para o mesmo lado. Mordida cruzada posterior vestibular direita com extrusão e inclinação vestibular dos dentes 14, 15, 16 e 17. Incisivos superiores protrusos e inferiores extruídos. Tratamento: Aparelho fixo prescrição Roth slot 0,018”x0,025”. Instalação de DAT paramediano à rafe e contração e intrusão da arcada superior no lado direito. Mecânica segmentada e elástico de Classe II no lado esquerdo. Conclusão: A correção da mordida cruzada se deu por meio de dispositivo de ancoragem esquelética. Houve di

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