Avaliação da posição das articulações temporomandibulares nas Classes I, II e III de Angle em uma amostra de população argentina

Vol. 14 – Número 55 – 2021 Artigo Original Página 75-81 Avaliação da posição das articulações temporomandibulares nas Classes I, II e III de Angle em uma amostra de população argentina María Magdalena Borrazás¹ Soledad Ruscitti² Andrea Erica Bono³ Resumo Este estudo foi realizado para relacionar a posição dos côndilos mandibulares na fossa mandibular em pacientes com relação molar de Angle de Classe I, II e III em comparação com os valores estabelecidos pelo Dr. Robert Ricketts e para comparar as medidas dos lados direito e esquerdo. Foram avaliadas 122 laminografias de pacientes argentinos sem tratamento ortodôntico prévio, divididas de acordo com a classificação de Angle. As posições condilares do lado direito e esquerdo foram medidas em duas dimensões: vertical e sagital. Obteve-se uma diferença altamente significativa (A/S) em relação aos valores de Ricketts nas medições superiores na Classe II, p=0,000 (A/S) e na Classe III, p=0,000 (A/S). Nas medições posteriores, a diferença foi significativa (S) na Classe I, p=0,015 (S) e altamente significativa (A/S) na Classe III, p=0,000 (A/S). Também foi observado que do total da amostra, 109 pacientes não tinham coincidência na posição do lado direito com o esquerdo. A posição do côndilo mandibular dentro da fossa mandibular não apresentou valores definidos como possíveis normas, já que variou conforme a relação molar de Angle. Este trabalho enfatizou as diferenças na posição condilar nas diferentes relações molares e em um mesmo paciente. Descritores: Posição condilar, ATM, laminografias. ¹ Especialista em Ortodontia – Universidade Nacional de La Plata. ² Especialista em Ortodontia e ATM, Professora Titular da Disciplina de Mecânica de Tratamento – CEO-FOLP-UNLP, Doutora em Odontologia. DOI: 10.24077/2021;1455-7581