Abordagem cirúrgica hospitalar de canino retido e infectado em mandíbula atrófica

Abordagem cirúrgica hospitalar de canino retido e infectado em mandíbula atrófica

Vol. 11 – Número 43 – 2020 CADERNO DE IMPLANTODONTIA Relato de caso Página 40-44 Abordagem cirúrgica hospitalar de canino retido e infectado em mandíbula atrófica Jéssica da Mota Stripari¹ Marcus Vinicius Satoru Kasaya² Marcelo Augusto Cini² Pâmela Leticia Santos² Renato Yassutaka Faria Yaedú¹ Jéssica Lemos Gulinelli² RESUMO A incidência de caninos mandibulares retidos varia de 0,92 a 5,1%, e sua exodontia pode causar complicações, principalmente em mandíbula edêntula atrófica. O objetivo deste estudo foi relatar o caso clínico de exodontia de canino inferior retido associado à fixação de placa de reconstrução em mandíbula edêntula atrófica, em ambiente hospitalar. Paciente leucoderma, gênero feminino, 69 anos, compareceu ao serviço do centro hospitalar do município de Santo André/SP com queixa de “inchaço no queixo”. Ao exame extrabucal, apresentou aumento volumétrico eritematoso, dolorido à palpação e consistência mole em região submentual. Ao exame intrabucal, havia fístula sem drenagem purulenta no rebordo mandibular edêntulo atrófico próximo à área do dente 43. O exame radiográfico panorâmico evidenciou o dente 43 retido em posição vertical que se estendia da porção mais superior do processo alveolar à base mandibular. Após planejamento, realizou-se cirurgia em ambiente hospitalar sob anestesia geral, por meio de acesso extrabucal (submentoniano) para exodontia do dente e colocação de placa de reconstrução 2.4 (sistema locking) para evitar fraturas mandibulares patológicas. Controles clínicos e radiográficos foram realizados aos 7, 21, 30, 90 e 180 dias posteriormente à cirurgia, não houve queixa álgica, inflamação ou infecção. Assim, sugere-se que a extração do canino infectado associado à colocação de placa de reconstrução foi uma opção viável e efetiva no tratamento do dente retido em mandíbula atrófica e na prevenção de fratura, tendo em vista a atrofia mandibular, melhorando o prognóstico clínico do caso. Descritores: Dente não erupcionado, mandíbula, dente canino. ¹ Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial – Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais – USP, Bauru, São Paulo, Brasil. ² Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial – Universidade do Sagrado Coração, Bauru/SP, Brasil.

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